
A energia eólica constitui um fruto da generosidade do vento, que concede parte da sua potência às turbinas eólicas, permitindo a produção de corrente eléctrica. Trata-se, portanto, do vento ao serviço da modernidade. E, por enquanto, não consta que cobre comissão alguma…
Reza a História que já há 4000 anos a força do vento era aproveitada pelos egípcios para impulsionar barcos ao longo da água. Os moinhos de vento, por seu turno, surgiram, segundo estudiosos, entre 2000 a.C., na antiga Babilónia, e 200 a.C., na remota Pérsia. Afinal, do Oriente até vêm bons ventos…
A energia eólica traz muitas vantagens, mas a sua produção não é totalmente “limpa” do ponto de vista ambiental. Na realidade, ela produz grande poluição visual e sonora, e é considerada uma serial killer dos
pássaros. Concorrência desleal…
Já toda a gente reparou que nos últimos anos a paisagem se alterou sobremaneira, com a crescente implantação dos
carretéis eólicos, ostentando as suas imponentes pás.
Parecem quase plantações, ao jeito de “fazendas eólicas”. Até podia ser uma boa alternativa de reflorestação das montanhas, não fosse o inconveniente de não possuírem ramagem…
Uma vez produzida a electricidade, é necessário conduzi-la até às casas, escolas, fábricas e outros espaços onde é essencial. Aqui entram, geralmente, os problemas logísticos relacionados com as linhas de energia eléctrica para distribuição.
Bem, pelo menos não é transportada em camiões, senão parte das vezes íamos ficar com a energia retida em alguma greve de camionistas!
O que é preciso é muita calma, para as falhas de distribuição e para tudo na vida, não vá acontecer ficar-se com “corrente alternada” e começar-se a produzir energia cinética, por exemplo através da estalada.
É que, basicamente, gerar electricidade a partir do vento é só uma questão de transferir energia de um meio para outro…