Muito se fala em climatização nos tempos que correm. O ar condicionado deve ser das invenções mais importantes nos critérios de avaliação de muitas pessoas.

Quando se pensa em comprar casa, por exemplo, uma das primeiras questões que se colocam é se tem aquecimento central.

Não obstante, com tanta preocupação com a climatização, ainda se vê por aí muito boa gente completamente “desclimatizada”, que é como quem diz fora do clima, alheada da realidade, ou, por outras palavras, “apanhada” do clima.

A climatização nos automóveis também segue a máxima de que «a tradição já não é o que era».

Antigamente, o ar era condicionado à abertura dos vidros: se estes fossem mais descidos, havia mais ar condicionado; caso contrário, tratava-se de uma “climatização” mais suave.

Hoje em dia, distinguem-se os carros dos pobres dos dos ricos precisamente por isso: se as janelas forem fechadas, é sinal de que a viatura dispõe de climatização. Os chassos não se coadunam com tais modernices…

Nos países nórdicos, contudo, a climatização não é um luxo, mas uma premissa de sobrevivência. Com as temperaturas baixíssimas que por lá se verificam, voltar-se-ia, com toda a certeza, à Idade do Gelo… E desta vez com perfeitas esculturas humanas em forma de sorvete!