
O HSV mais conhecido por herpes labial, é um vírus responsável por uma variedade de infecções na pele e mucosas, e noutros órgãos. Há dois tipos de vírus, o HSV-1 e o HSV-2 que infectam oitenta por cento da população mundial. O HSV-1 infecta a face e lábios e o dois está implicado no herpes genital. No entanto ambos podem afectar as características do outro, e noutras zonas do corpo.
A sua transmissão faz-se através do contacto com a pele ou mucosas infectadas, com pele ou mucosas sãs, por via oral, genital e oro genital. Daí a possibilidade de existir um vírus HSV-1 na região da boca e face. O vírus atravessa a pele e esconde-se numa junção nervosa até despertar, mais tarde num herpes labial.
A lesão do herpes surge quando o vírus adormecido é reactivado, depois surgem os sintomas.
As lesões precedidas por ardor e prurido nas áreas onde aparecem as vesículas formam crostas, que cicatrizam normalmente em uma semana.
No herpes labial as pessoas têm dificuldade em falar, rir e comer devido às vesículas ao redor da boca que ulceram e formam prurido. No genital o
aparecimento de vesículas e úlceras dão ardor e comichão.
Quando se contrai a infecção primária, os sintomas aparecem ao fim de alguns dias (período de incubação de 1 a vinte e seis dias) dando origem á infecção primária.
Depois os episódios podem repetir-se ou não durante o resto da vida. A gravidade dos episódios pode ser diferente e variável de pessoa para pessoa.
Apesar dos incómodos desagradáveis que o herpes causa no visual e estética não precisa necessariamente de uma terapia porque as lesões cicatrizam com o tempo. Deve ter-se em conta a gravidade da infecção para tomar as devidas precauções.
Como os lábios ficam quentes e repuxados não se devem coçar, espremer ou beijar. Deve lavar-se sempre as mãos depois de tocar nas feridas, para evitar que a infecção alastre a outras zonas do corpo.
Um dos inimigos do herpes labial é o sol, devendo pois evitar-se quando aparece. O mesmo se diz em relação ao vento intenso e temperaturas altas. Pode ser um factor de agravamento.
Este vírus pode afectar pessoas de todas as idades, homens e mulheres, na infância ou idade adulta. No entanto ele aparece normalmente até aos sete anos de idade e depois os episódios sucedem-se com mais ou menos frequência durante a vida.
O organismo debilitado, a fadiga física e mental e o stress reactivam o vírus.