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Um momento a sós comigo.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Um momento a sós comigo.

Um dia entrei no meu quarto, respirei fundo e disse: “agora somos só nós”. Nós. Eu e o meu reflexo no espelho. Quantas vezes já teve vontade de fazer isto? Quantas vezes teve vontade de se desligar de tudo e de todos para dar atenção a única pessoa? Quantas vezes precisou de uns momentos, umas horas, por vezes dias para fazer uma análise cuidada do seu ser? Muitas, não é verdade? Todos nós temos a necessidade de desaparecer por momentos, quer seja para pôr as ideias em ordem, quer seja para fugir ao stress do dia-a-dia, ou simplesmente para recarregar energias.

Esta é uma necessidade inerente ao ser humano. Não há como escapar. Se não dermos atenção a esse sinal do nosso organismo entramos em rotura. Por exemplo. Imagine um balão vazio.aos poucos enchemos o balão e quando ele está no seu limite o que é que acontece? Simplesmente rebenta. Isso também pode acontecer com qualquer pessoa. Quero com isto dizer que, se acumularmos os problemas, as ansiedades, as multiplas tarefas obrigatórias do dia a dia, em casa ou no trabalho, vamos ter a mesma reação que um balão. Simplesmente vamos rebentar. E isso é inevitável se não fizermos nada a respeito enquanto ainda é tempo.

Agora coloca-se a inevitável questão: Como podemos reconhecer os sinais? É simples, através do nosso corpo. Quando sentimos demasiado cansaço, fadiga, dores de cabeça, irritabilidade, perda de apetite, ou fome a toda a hora, quando suspiramos por tudo e por nada, quando perdemos a paciência com facilidade, é hora de parar uns segundos e tentar descodificar o que se está a acontecer. O nosso corpo dá-nos sempre o alerta. Cábe-nos a nós colaborar com ele dando-lhe o que ele precisa.

No mundo moderno em que vivemos a doença que está na moda é o stress. E algumas pessoas simplesmente não conseguem relaxar. Pior que isso é que algumas dessas mesmas pessoas acham que não podem relaxar. Porquê? Elas sabem que existe uma situação com a qual não querem lidar e, por isso, tentam distrair-se mantendo-se permanentemente atarefadas. O problema é que não resulta. Além do tempo perdido em tarefas não-esenciais (qualquer coisa serve quando não queremos encarar a realidade), aquilo a que tentam escapar não desaparece.

Então o que podemos fazer para não chegarmos a esse estado de rotura? Primeiro precisamos de reservar algum tempo a sós. Sim! Tempo a sós com o nosso próprio espelho. Pode ser de manhã, à tarde, ou á noite. Pode ser em casa ou na rua.Desde que seja numa hora e num lugar em que possa relaxar sem ser incomodado. E o que fazer durante esse tempo? Nesse momento introspectivo, fale consigo próprio. Sim. Fale consigo próprio. Esqueça tudo o resto, os problemas, as ansiedades, o almoço, o jantar, o marido, a mulher, o gato, o cão, e o periquito. Lembre-se que também é gente e que se não se sentir bem não vai conseguir ser útil para ninguém.

Aproveite esse momento para se livrar do peso que sente. Tome um banho relaxante. Ouça uma boa música, leia um bom livro, faça uma caminhada, pense só em si.

Por vezes eu também sinto essa necessidade de estar sozinha. De me refugiar deste mundo louco. De fugir das minhas próprias insanidades. Por vezes sinto que não vou aguentar mais esta pressão que a sociedade me apresenta. Então só tenho uma solução. Fugir para dentro de mim em busca de soluções, em busca de otimismo, em busca de prespectivas diferentes. É normal pensar assim? Claro que sim. E mesmo que nos digam o contrário, mesmo que digam que a solidão e o isolamento fazem mal à saúde, eu continuo a achar que é exactamente o contrário. Sei que se não pararmos uns momentos não vamos conseguir aguentar. Vamos sofucar. Ou rebentamos como um balão demasiado cheio.

É por isso que eu acho que a escrita é uma terapia. Cada vez mais acredito que sim. Pois quando escrevo fico mais calma e desenvolvo ainda mais as minhas capacidades. Posso dizer que além de ser uma profissão a escrita liberta o nosso pensamento e faz-nos esquecer tudo aquilo que não nos faz bem.

Assim, quando achar que está num daqueles momentos de rotura tire algumas horas só para si e vai ver que quando estiver num momento de stress vai ser muito mais fácil manter a calma e decidir o que fazer.


Jovita Capitão

Título: Um momento a sós comigo.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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