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Ser Sobredotado

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Ser Sobredotado

Ser-se inteligente não chega. Dizer que determinada pessoa é híper-inteligente não é o termo ideal. Ser-se sobredotado é ser-se único numa sociedade que muitas vezes ninguém entende muito bem o que isto é.

Ser sobredotado não é sinonimo de felicidade, ao contrário do que muita gente imagina, pois o desinteresse e a desintegração da restante sociedade são uma constante.

Um sobredotado tem uma capacidade mental única e muito acima da média, sendo portador de um QI (coeficiente de inteligência) bastante elevado. Um sobredotado absorve e assimila informação de forma extraordinária.

No entanto, poderá não ser em todas as áreas. Muitos sobredotados são mais talentosos nas áreas da matemática e da física, enquanto outros para áreas linguísticas e intelectuais. Há quem defenda ainda a teoria de que alguns indivíduos possam ser sobredotados fisicamente, conseguindo genialidades motoras.

Cada individuo sobredotado é híper talentoso numa determinada área. Há quem estude a sobredotação e explique que existem os sobredotados de Fatos G 8inteligencia Geral) que mesmo não sabendo ler, conseguem decifrar problemas e esquemas como equações de forma correta, quando um teste é apresentado através de imagens.

Mas afinal o que causa a sobredotação? A resposta é controversa, pois os estudos ainda não comprovam que exista uma causa científica para a sobredotação. No entanto há quem explique esta situação. Defendem que um sobredotado apresenta uma característica cerebral com funcionalidades distintas, por exemplo na massa do lobo pré-frontal, no volume da massa cinzenta ou até mesmo no tamanho do cérebro. Há ainda quem defenda (ao contrario do que foi dito anteriormente) que a causa da sobredotação são as conexões cerebrais, sendo o seu funcionamento mais otimizado, causando uma capacidade superior.

Apesar destas fantásticas características, um sobredotado pode ser uma pessoa desinteressada e um aluno com notas medíocres.

Na infância, numa criança sobredotada cuja superdotação não é reconhecida, pode ser diagnosticado défice de atenção, hiperatividade, transtorno obsessivo-compulsivo e ser considerada uma criança desafiadora e em permanente oposição. Na verdade, a sociedade em que está inserido, torna-se a determinada altura desinteressante e aborrecida. A falta de interesses que partilha com crianças da sua idade podem causar depressão e ansiedade, e causar inveja e ciúme noutras crianças.

A verdade é que a nossa atenção enquanto sociedade se vira muito mais para quem sobre de os menos ou pouco dotados e retira a curiosidade devida a estes indivíduos. Existem centros e escolas próprias para sobredotados, mas não será isso também exclui-los da sociedade em que todos devemos viver?


Carla Horta

Título: Ser Sobredotado

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários - Ser Sobredotado

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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