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Plantas para diminuir a febre

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Plantas para diminuir a febre

As plantas febrífugas são indicadas para diminuir a febre e o calor da pele. além disso são também utilizadas para outras doenças como o sarampo, febre escarlatina e varicela.
As mais utilizadas para o efeito são o azevinho, muito conhecido e normalmente ornamenta as decorações natalícias. É cultivado em jardins e parques, e parece sempre verdinho e com frutos vermelhos. As suas folhas com o tempo tornam-se macias e têm propriedades anti-espasmódicas, emolientes, sudorífigas, febrífugas e tónicas.

As suas folhas são fervidas para infusão que é muito bom para a febre (30 g num litro de água). Por outro lado o pó das bagas serve como purgativo (dois a cinco gramas).
A escabiosa, planta de terrenos incultos e húmidos, tem propriedades ótimas para a bronquite, congestões pulmonares, broncopneumonias, traqueia e ainda depurativas, para a pele e acne. Pode seu usado em xarope com o suco da planta fresca e em licor.

A quina, arbusto originário dos Andes da América tropical, é utilizada pela medicina devido á sua casca ter propriedades bebrífugas, tónicas, adstrigentes, fortificantes e aperitivas. O seu pó é aplicado em úlceras, dentífricos antisépticos , loções capilares, etc.
O cardo-santo, muito popular,possui uma estranha beleza e é considerado o refúgio dos doentes, o tesouro dos pobres e a panaceia dos pais de família. Diz-se que a semente do cardo santo, fortifica a memória e é calmante do coração.

Cultiva-se nos campos e outeiros e cresce em abundância em Trás- Os- Montes e Alto Alentejo. Considera-se um excelente febrífugo, antiséptico, diurético e sudorífero. É aplicado com grande êxito nas vias digestivas e estimula o apetite.
A sua infusão deve ser tomada antes das refeições (15 a 50 g por litro de água), três vezes ao dia.As folhas cozidas são boas para quem sofre de ulceras do estômago.

A cavalinha, cobre totalmente com as suas flores de cor de púrpera os montes dos velhos muros. Tem propriedades boas para a febre e em uso interno, é ideal para catarros mucosos, congestão do fígado e bronquite (30 a 40 gpor litro de água). É muito boa para a digestão, úlceras e como aperitivo, em licores.

O trevo de àgua, submerso na água,tem no seu calo ramos florais dotados de propriedades tónicas, estomáquicas e é ideal para anemias. Usa-se em infusão( 30 g de planta seca fervida em água) a tomar três vezes ao dia antes das refeições. Usa-se ainda em enjoos e falta de apetite e mensruação.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Plantas para diminuir a febre

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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