Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Saúde > Menopausa, uma nova fase da vida

Menopausa, uma nova fase da vida

Categoria: Saúde
Visitas: 2
Menopausa, uma nova fase da vida

Durante demasiado tempo, a menopausa foi vista como o “fim de carreira” de uma mulher, expiradas que estavam as suas funções reprodutivas, qual “reforma antecipada” de uma vida que ainda ia a pouco mais de meio. Entrar na menopausa era sinónimo de doença, velhice e destituição da condição de mulher. Se calhar, a partir do momento em que as menstruações cessassem, as mulheres passavam a recensear-se como pertencentes ao género masculino…

Felizmente, as mentalidades foram mudando e a ignorância dissipando-se, abrindo espaço para a concepção da menopausa como uma fase na vida feminina, com profundas alterações físicas, emocionais e psicológicas, causadas pela redução gradual e posterior supressão da produção de estrogénio, a hormona feminina.

Os níveis, não só de estrogénio como de progesterona, entram em declínio. Daí decorrem efeitos para diversos órgãos e sistemas, susceptíveis de provocar sintomas como: calores, sudação nocturna, diminuição da líbido, insónia, irritabilidade, depressão, secura vaginal, redução da capacidade de atenção e de memória, afrontamentos, dores ósseas, musculares e articulares, incontinência urinária, hipertensão, aumento do colesterol, modificações na pele, no cabelo e no peso, e outros eventuais, variáveis de pessoa para pessoa. Outra das características da menopausa é a possível perda de cálcio nos primeiros cinco anos, que pode conduzir a um quadro de osteoporose, patologia séria passível de facilitar fracturas de vértebras e da bacia, por exemplo. Realizar uma mamografia e um exame para aferir acerca da densidade óssea (densiometria óssea) são procedimentos a adoptar.

Na menopausa, normalmente ocorrida entre os 45 e os 55 anos, podendo, no entanto, iniciar-se por volta dos 35 ou, mais raramente, dos 60, intensifica-se o risco de doença cardíaca e de osteoporose, devido ao baixo nível de estrogénios, mormente se existir na família um historial clínico desta natureza. Factores com a hereditariedade, o tabagismo e a submissão a cirurgias e a tratamentos contra o cancro, podem desencadear uma menopausa precoce (antes dos 40 anos).

Apesar de natural, esta nova circunstância da vida da mulher pode comprometer-lhe a qualidade dessa mesma vida, pelo que a terapia de reposição hormonal (TRH) está bastante difundida. Todavia, embora sublime ou elimine os desconfortos mais prementes, existem contra-indicações que importa mencionar, sobretudo em mulheres que apresentem risco de cancro da mama, diabetes, doenças musculares e outras complicações. Um estudo efectuado nos Estados Unidos, no National Institute of Health (NIH), refere o maior perigo que a TRH representa no desenvolvimento de enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, embolias e cancro da mama. Simultaneamente, este tratamento revela-se preventivo do cancro rectal e de fracturas da anca.

É possível limitar os impactos da menopausa, tanto em termos físicos como emocionais, recorrendo a “técnicas” mais naturais, como o yoga, que melhora a saúde, o bem-estar, a alegria de viver e o sistema imunitário e estimula a resistência física, tal com evita a tão temida osteoporose. Adoptar uma alimentação e um estilo de vida adequados é outra das facetas. Incluir soja com fartura na ração diária permite ao seu grão actuar na prevenção da anemia (pela presença do ferro) e evitar a depressão, a fraqueza e lesões dermatológicas (devido ao seu alto teor de ácido fólico).

Nesta etapa de transição, o apoio do médico, do companheiro e da família é essencial para que a menopausa seja uma experiência libertadora e positiva e não crie à mulher limites para a concretização de todos os papéis que ela é chamada a desempenhar na sociedade actual.



Maria Bijóias

Título: Menopausa, uma nova fase da vida

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 2

647 

Comentários - Menopausa, uma nova fase da vida

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios