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Deixe de fumar

Categoria: Saúde
Deixe de fumar

Quando se ouvem ou lêem estatísticas do género: «Na Europa, o fumo do tabaco é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais, prevendo-se que, em 2020, este número ascenda a dois milhões», podia reconhecer-se a insanidade que é fumar e fazer os outros fumarem passivamente, mas o que geralmente ocorre é que não se assume esta como uma realidade própria. Bem vistas as coisas, só acontece aos outros, certo? Porém, se toda a gente pensar assim, quem são os outros dos outros?...

Para muitos, abandonar o tabaco é uma tarefa árdua, que requer, não apenas vontade, mas força mental, motivação e esforço físico. Não existe qualquer fórmula infalível para deixar de fumar, nem nenhuma maneira fácil. É melhor encarar a realidade: para parar de fumar é preciso lutar. Todavia, esta é uma batalha que se pode vencer.

O tabagismo é, na concepção da Organização Mundial de Saúde, uma doença. E tendo em conta que ele induz mais de 20 grupos de enfermidades (como o cancro do pulmão, da laringe, do aparelho digestivo e da bexiga, DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica - e doenças cardiovasculares, como a cardiopatia isquémica, e ainda asma, etc.) que diminuem a duração e a qualidade de vida, é capaz de não ser descabido. Estudos asseguram que o fumo que emana de um cigarro depositado num cinzeiro ou sustido entre os dedos inclui mais substâncias tóxicas do que as inaladas pelo próprio fumador. Nas crianças pequenas, o tabagismo passivo aumenta o risco de morte súbita do lactente e de infecções respiratórias agudas; nos adultos, amplia a probabilidade de desenvolver doenças coronárias, como a angina de peito ou o enfarte do miocárdio. Considera-se que o fumo do tabaco é, actualmente, o principal contaminante de interiores, pior para a saúde do que qualquer outra fonte de radiação no lar.

O hábito tabágico é uma doença aditiva crónica, cuja dependência tem dois aspectos: o farmacológico (relacionado com a nicotina) e o de conduta (psicológico). Deixar de fumar requer um esforço diferente de pessoa para pessoa, segundo o grau de dependência e as razões que a motivam a tomar tal decisão. Primeiro, há que consciencializar-se de que é possível; milhões de seres humanos já o conseguiram! Há, por outro lado, meios eficazes que coadjuvam a força de vontade e o desejo de abandonar o vício, no cumprimento dessa salutar determinação, como os tratamentos substitutivos, os adesivos, as pastilhas (elásticas ou estilo rebuçado), sprays nasais e fármacos anti-depressivos, hipnose, medicina tradicional chinesa, mudança de rotina. Os profissionais de saúde são os aconselhadores por excelência da melhor opção.

Por outro lado, razões para apagar o último cigarro é o que não falta: poupar o coração, afastar o cancro do pulmão e a bronquite crónica, poupar dinheiro, fazer com que os filhos, amigos e colegas deixem de ser fumadores passivos, recuperar sensações perdidas, deixar de cheirar a tabaco, ter dentes brilhantes novamente, engravidar mais facilmente (reduzindo o risco de morte súbita do feto e de malformações congénitas, entre outros inexoráveis benefícios), combater a celulite, conservar a firmeza da pele, aumentar a auto-estima e, acima de tudo, viver mais e melhor. Afinal, ninguém tem o direito de se andar a matar em suaves prestações, nem que seja de cigarro em cigarro…!



Maria Bijóias

Título: Deixe de fumar

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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