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Cancros mais frequentes

Categoria: Saúde
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Cancros mais frequentes

Cancro é uma palavra que, apesar de cada vez mais comum e diária, ainda assusta e pode lançar o pânico. Não obstante, e apesar de, por exemplo, o cancro do pulmão ser a principal causa de morte por neoplasia, as pessoas revelam-se indiferentes ou incapazes de mudar os seus comportamentos no que concerne ao tabaco, que constitui, simplesmente, o maior risco de adquirir um carcinoma desta natureza. Cada cigarro é, literalmente, mais um “prego para o caixão”, depois de um calvário nada invejável de padecimentos a todos os níveis, para o próprio e para os que o rodeiam, não contabilizando despesas pessoais e estatais. Cada cigarro encerra, deste modo, um concentrado de egoísmo e de insensatez que nem o fumo do abrasamento é capaz de camuflar.

Nos países ditos desenvolvidos, o cancro é a segunda causa de morte, depois das doenças cardiovasculares, mas a primeira nas mulheres com idades entre os 35 e os 74 anos, sendo que o do pulmão representa 28 por cento dos óbitos cancerosos anuais. O cancro colo-rectal aparece logo a seguir, mas, como o prognóstico é mais favorável, o número de falecimentos não passa da metade do anterior. No ranking de prevalência perfilam-se em seguida os cancros da mama e da próstata. Verifica-se um auspicioso decréscimo no que respeita à mortalidade por cancro do estômago, do colo e do corpo do útero, devido a mudanças nos hábitos de alimentação e a uma eficaz aposta no rastreio e diagnóstico precoce do cancro do colo do útero.

Alguns estudos e estudiosos sustentam a tese da influência de factores ambientais no aparecimento de muitos tumores. O património genético pode, igualmente, determinar maior ou menor risco de doenças, incluindo o cancro. Neste contexto, a raça branca apresenta taxas elevadas de prevalência de melanomas (decorrentes, em parte, da excessiva exposição ao sol), linfomas, leucemias, doença de Hodgkin, cancro nos lábios, mama, útero, ovários, testículos, bexiga (também como possível consequência dos hábitos tabágicos), cérebro, cólon e recto. Os negros residentes em países desenvolvidos sofrem mais de mieloma múltiplo e tumores da cavidade oral, esófago, pâncreas, pulmões (homens), laringe, colo do útero e próstata. Os africanos apresentam índices mensuráveis de neoplasia do fígado, como resultado da enorme incidência de hepatite B, extraordinariamente perigosa para o desenvolvimento de cancro do fígado.

Abusos de álcool e tabaco, assim como um estado nutricional desequilibrado, incrementam as hipóteses de cancros do colo do útero, esófago, pulmão e estômago, mais frequentes nas classes desfavorecidas. Por outro lado, os carcinomas relacionados com o útero e a mama são mais habituais em estratos sociais economicamente mais favorecidos.

O cancro afigura-se como um dos mais relevantes problemas de saúde, que absorve imensos recursos e que necessita de estratégias integradas que permitam a sua prevenção e controlo.


Maria Bijóias

Título: Cancros mais frequentes

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    13-09-2012 às 16:22:00

    com o envelhecimento há cada vez menos regeneração no nosso corpo. uma criança com uma ferida faz cicatrização mais rápida que uma pessoa idosa. uma pessoa com cancro começa a produzir células que não são correctas. começam a aparecer massa. umas que conseguimos identificar, outras não, como no pâncreas e fígado. um bom agouro do cancro da mama é se for despistado cedo tem cura. é um processo que mexe muito com as pessoas.

    ¬ Responder

Comentários - Cancros mais frequentes

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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