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Como lidar com a morte do nosso pai

Categoria: Relacionamentos
Comentários: 1
Como lidar com a morte do nosso pai

Lidar com a morte do pai é algo difícil, doloroso e triste para qualquer pessoa. Quando você é jovem, a perda de um pai é extremamente difícil pelo fato de que você está perdendo um mentor, a pessoa que supostamente deveria lhe guiar por diversas partes de seu desenvolvimento. Pode parecer como se a perda de seu pai pareça ter levado embora a pessoa que você é em seu interior, removido uma peça integral à sua composição e ao seu caráter. Aqui seguem algumas formas de começar a trabalhar com a dor e a tristeza.

Aceite a dor. A perda de seu pai pode facilmente lhe privar de emoções e impactar em quem você sente ser. Você não se sentirá mais a mesma pessoa depois dessa perda, e é importante aceitar que esse é um estado normal.

Converse com outros. Fale com familiares e amigos tão abertamente quanto possível. Eles sabem que você está passando por um período incrivelmente difícil, e é importante compartilhar as suas emoções, os altos e baixos, bem como os seus medos, com outras pessoas. Lembre-se de que o seu círculo familiar interno está sentindo emoções similares, e vocês talvez possam se ajudar mutuamente durante esse momento devastador. No entanto, se você não se sente confortável ao conversar com membros de sua família ou sente que sua dor os fechou para você de forma intensa, sinta-se livre para conversar com amigos e pessoas que possam ajudar, como um conselheiro ou psicólogo. Se você prefere uma situação mais privada, tente blogar ou conversar online. É melhor não se reprimir por completo; embora você ainda possa manter emoções profundas e reflexões pessoais para si mesmo, conversar até certo ponto é vital para lhe manter conectado com a humanidade e fazê-lo sentir o poder de amizades apoiadoras.

Converse com a sua mãe. Muitos jovens sentem uma imensa necessidade de proteger suas mães da dor. Sim, ela estará sofrendo intensamente, mas precisa de você, e você dela. Lembre-se de que a sua relutância em conversar com ela pode ser interpretada como uma necessidade de parar de lhe incomodar por falar demais a respeito da dor. Como tal, isso pode se tornar um ciclo vicioso em que ambos estão tentando proteger um ao outro, e nenhum dos dois se abre e conversa abertamente a respeito do que aconteceu, compartilhando a dor. Reconheça o fato, se ela não o pode fazer, e diga-lhe que você precisa conversar a respeito de seus sentimentos ou de sua perda. Ainda, diga a sua mãe como você deseja que ela saiba que você ainda a ama e que ainda ama seu pai e deseja manter intactas essas belas memórias, com o esforço conjunto de sua família. Dessa forma, você poderá tentar evitar o isolamento mútuo durante o luto.

Busque auxílio profissional. É realmente importante buscar aconselhamento se você está tendo depressão e uma inaptidão de lidar com essa perda. As coisas não irão melhorar se você se permitir ser posto à deriva por emoções fortemente negativas.

Permita-se chorar. Será difícil, e chorar é uma saída normal. Se você sente que precisa manter-se forte na frente de outros, chore em um espaço pessoal, quando a necessidade bater. No entanto, perceba ainda que não há vergonha em chorar na frente em tempos como esse. Todos podem imaginar quão terrível deve ser perder um pai, e ainda irão lhe apoiar.

Converse sobre quem o seu pai foi. Lembre-se das boas coisas a respeito dele e veja fotografias. Crie um álbum de memórias e escreva todas as lindas coisas que vocês experimentaram juntos. Outras ideias incluem fazer uma colagem, escrever cartas ao seu pai e guardá-las ou desfazer-se delas de uma forma simbólica e criar um DVD com memórias do tempo que passaram juntos.

Integre a perda em sua vida. Ao longo do tempo, o luto estará no controle de como se expressa. Poucas pessoas verdadeiramente "superam" a perda de um ente querido, mas a maioria delas encontra um lugar especial em seus corações para guardar as memórias e a essência da pessoa perdida, durante toda a vida. Aceite o fato de que você sofrerá com a dor no coração devida à perda de seu pai vez após vez ao longo de sua vida, em especial nas ocasiões em que esperava que ele estivesse ao seu lado, como em graduações, eventos desportivos, um casamento, etc. Você também sentirá falta dos conselhos nas finanças, planejamentos, socializações, etc. que um pai lhe poderia ter dado. Aceite essas realidades e faça o seu próprio planejamento, encontrando mentores que lhe apoiem, cuidem de você e sejam capazes de lhe ajudar nessas formas.

Saiba que você sempre será a criança de seu pai. Ele pode ter falecido, mas você continuará a ter um relacionamento com ele. Você será sempre sua criança e ele sempre viverá em seu coração. Outros conhecerão a pessoa que ele foi através de você; por isso, guarde com carinho sua memória e esteja pronto para compartilhá-las com outros à medida que o tempo passa.


Marta Teixeira

Título: Como lidar com a morte do nosso pai

Autor: Marta Teixeira (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãotete

    11-03-2015 às 21:32:23

    ajudou me muito gostei do texto muito obrigado

    ¬ Responder

Comentários - Como lidar com a morte do nosso pai

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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