Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Tanto que eu não te disse

Tanto que eu não te disse

Categoria: Outros
Tanto que eu não te disse

Tanto, tanto, tanto que eu não te disse...

Deixo aqui mais uma vez um excerto de um manual meu, já com, pelo menos, meia dúzia de em cima... mas sempre atual e applicável...

Os anos passam sem que nos apercebamos e o tempo vai-nos fugindo por entre os dedos.

Somente quando alguém que nos é querido ou próximo falece, ou quando descobrimos que algum familiar, amigo ou que nós próprios estamos gravemente doentes, é que nos apercebemos do quanto a vida é breve e o quanto ligamos a coisas mínimas e sem importância.

Então, pensamos no quanto poderíamos ter aproveitado se tivéssemos agido de outro modo, nas coisas que ficaram por dizer, em tudo o que poderíamos ter feito e não fizemos (por falta de tempo, de negligência, de dinheiro, de disponibilidade, ou até mesmo por preguiça ou inércia…).

A vida é demasiado curta para nos prendermos a mesquinhices, ao “diz que disse”, a intrigas, invejas, maus humores ou rancores.

O tempo urge e nós envelhecemos sem saber no que ocupamos o tempo. Perdemos a infância dos nossos filhos, os seus primeiros passos, a sua primeira palavra, o cair do seu primeiro dente, o seu primeiro dia na escola, a sua primeira namorada, a sua primeira saída….

Enquanto isso, trabalhamos sem fim para um patrão que muitas das vezes nem sequer conhecemos… Afastamo-nos dos nossos conjugues, isolamo-nos dentro de nós, inconformados com a nossa sorte e ainda assim nada fazendo para mudá-la e a vida vai passando, cada vez mais rápida e nós cada vez mais ocos, vazios, podres, secos…

Tudo é demasiado breve, nada se recicla, tudo se transforma. É importante que aproveitemos cada minuto, com a consciência de que poderá ser o último, de que jamais se repetirá, de que nada tem retorno. É difícil aceitar, mas mais difícil será um dia alguém partir sem que lhe disséssemos o quanto o amávamos, ou que ao fecharmos os olhos pela última vez, nada levemos no peito senão frustração, dor, mágoa, rancores, stress, energias negativas que um dia nos isolaram de quem nos rodeou, a quem amámos e a quem odiámos … em vão…
In Cada livro um Pensamento, de Susana Farias


Susana Farias

Título: Tanto que eu não te disse

Autor: Susana Farias (todos os textos)

Visitas: 0

618 

Comentários - Tanto que eu não te disse

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Martelos e marrettas

Ler próximo texto...

Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios