Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Ser um Metro Sexual!

Ser um Metro Sexual!

Categoria: Outros
Comentários: 1
Ser um Metro Sexual!

Longe vão os tempos em que os homens eram seres descuidados e livres de aprumos e de cuidados em grande. Homens verdadeiros e viris, eram o que eram na sua mais perfeita naturalidade, sem qualquer tipo de cuidados estéticos.

Longe vão os tempos em que as mulheres eram as únicas clientes frequentes e assíduas de cabeleireiros e clínicas de estética, entregues aos cuidados de profissionais que as tratavam e cuidavam.
E voltamo-nos novamente para a frase “batida” de um dos maiores escritores (se não o maior e de todos os tempos) de Portugal – “Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades…”.

Os tempos mudaram e sem qualquer sombra de duvidas que se alteraram os hábitos dos homens de todo (ou quase todo) o mundo. Homens cuidados, tratados, vaidosos e orgulhosos de si e da sua imagem, inundam qualquer rua, esquina e avenida de qualquer país.

Os chamados metro sexuais vieram para ficar e estão cada vez mais na moda.

As clínicas de estética recebem hoje em dia um sem número de clientes masculinos que pedem para fazer a depilação (muitas vezes completa), arranjar as unhas, pintar e alisar o cabelo, limpezas de pele e outros tratamentos anti-idade.

Os cuidados são os mesmos a que as esteticistas estavam habituadas a fazer em qualquer mulher, com a diferença que o poder de compra dos homens lhes permite, muitas vezes cair em certos exageros.

Se as clínicas de estética passaram a ter a presença assídua de vários homens, a realidade é que as massagens e banhos de beleza também começam a ser usados por homens. Cuidados de beleza e roupas tratadas e da moda, marcam os homens dos dias de hoje.

Numa sociedade em que a imagem vale mais do que mil palavras, os homens começam agora a tratar-se de outras formas.

Sinais disso são as constantes operações plásticas que os homens começam a fazer. Retoques no nariz, lipo-aspirações, bandas gástricas e combates furtivos à calvície são apenas algumas das coisas a que os homens aderem.

E no meio disto tudo, como reagem as mulheres a toda esta transformação? As preferências dividem-se. Enquanto umas mulheres consideram todos estes cuidados uma mais-valia num homem, a maioria incomoda-se com certos exageros.

As mulheres de hoje gostam de homens cuidados, tratados, cuidadosos consigo mesmos, mas os exageros a que muitos se entregam, retira-lhes a masculinidade ainda associada a algumas das ideias antigas.

No final de tudo, o que realmente conta é a forma como cada um se sente consigo mesmo. Tratado em excesso ou não, o melhor é cuidar de si da forma como gosta.


Carla Horta

Título: Ser um Metro Sexual!

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 0

789 

Imagem por: Tiago Rïbeiro

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • aildoaildo

    03-06-2010 às 21:44:49

    se o homem for um artista deve se cuidar sim

    ¬ Responder

Comentários - Ser um Metro Sexual!

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: Tiago Rïbeiro

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios