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Regras De Concordância Verbal: Sujeito Simples

Categoria: Outros
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Regras De Concordância Verbal: Sujeito Simples

Para quem quer aprender mais sobre a língua portuguesa ou gosta muito de escrever, a dica de hoje refere-se ao uso da concordância verbal no sujeito simples. É importante saber dessas regras, pois são elas que nos direciona para uma escrita e um modo correto de uso.

Não tem como não estudá-las. Mesmo sabendo que não iremos decorar nunca, porém quanto mais você as estuda e pratica, mais você se familiariza e aprende. Depois, torna-se natural e não necessitará recorrer a elas.

Regras gerais:
- Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito. Exemplos:
1) Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser;
2) Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordância verbal: sujeito simples
Regra geral:
- O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa. Exemplo:
1) Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:
a) O sujeito é um coletivo – o verbo fica no singular:
- A multidão gritou pelo rádio.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, uma porção de, grande número de, etc) – o verbo fica de preferência no singular:
- A maioria dos alunos foi à excursão.

c) O sujeito é um pronome de tratamento – o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural):
- Vossa Alteza pediu silêncio;
- Vossas Altezas pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo que – o verbo concorda com o antecedente do pronome:
- Fui eu que derramei o café.

e) O sujeito é o pronome relativo quem – o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome:
- Fui eu quem derramou o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. – o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós):
- Qual de vós me punirão?
- Qual de vós me punireis?

g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural – se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo:
- Estados Unidos é uma nação poderosa;
- Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc – o verbo concorda com o numeral:
- Mais de um aluno não compareceu à aula;
- Mais de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito é constituído pelas expressões a maioria, a maior parte, grande parte, etc – o verbo poderá ser usado no singular (concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa):
- A maioria dos candidatos desistiu;
- A maioria dos candidatos desistiram.

j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) – o verbo poderá ser usado no singular ou plural se este vier afastado do substantivo:
- A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa;
- A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.


Luene Zarco

Título: Regras De Concordância Verbal: Sujeito Simples

Autor: Luene Zarco (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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