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Plantas que comem carne!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Plantas que comem carne!

Embora a maioria das plantas se alimente extraindo a água que se encontra no solo, transportando-a da raiz através do caule até às folhas, absorvendo a luz solar com o auxílio da clorofila (coloração verde presente nas folhas), e absorção de dióxido de carbono e expelição de oxigénio para a atmosfera essencial a todos os seres vivos e responsável pela sobrevivência de grande parte dos seres vivos, existem algumas espécies específicas que têm como prato principal outro petisco.

As plantas não perseguem as suas presas mas capturam-nas sem sair do seu lugar, utilizando armadilhas habilidosas e poderosas engenhosas. As plantas carnívoras, como o próprio nome indica, alimentam-se de carne, da carne dos insetos que capturam.

Além de elas possuírem engenhosas armadilhas ainda possuem um odor atrativo e uma cor cativante. Desta forma, os animais demoram a perceber que afinal se tratava de um predador e não de uma planta comum. Assim que estas plantas carnívoras os caçam, a vida dos animais chega ao fim, pois é impossível escapar às suas armadilhas.

Os animais são refeições muito nutritivas e essenciais à sobrevivência destas plantas.

Existem várias espécies de plantas carnívoras: a Dionaca muscipula no seu centro forma uma espécie de charneira que contém pelos extremamente sensíveis nas extremidades. Qualquer inseto que passe por esta planta confunde-a com uma planta vulgar e assim que pousa no costelo, tocando em algum dos muitos pelos aí existentes, os dois lados do costelo fecham-se, capturando o inseto.

É impossível o inseto, uma vez pousado no costelo e detetado por um daqueles pelos sensíveis, ter tempo de levantar voo e escapar, pois a reação da planta, assim que o deteta, demora menos de um segundo! Os dentes que o costelo possui quando apertam formam uma cela de onde o inseto nunca poderá fugir. O animal capturado fica firmemente preso e a planta demorará sensivelmente duas semanas para o digerir.

Cada espécie utiliza a sua forma própria para capturar os insetos que lhe servirão de alimento. Existe uma espécie que não captura os insetos, mas deixa que estes pousem e não os ataca, pois estes aderem ao seu rebordo que contém um néctar viscoso e escorregadio. Principalmente as moscas, assim que pousam neste rebordo, deslizam para o interior da planta e caem no fundo onde encontrarão água que a planta deixa entrar através de uma tampa que ela abre e fecha consoante a necessidade. A água depositada no fundo da planta e as moscas que nela caem dissolvem-se numa espécie de ‘papa’ que constitui o seu alimento.


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Título: Plantas que comem carne!

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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