Plantas - Adaptabilidade
Há mais de 300 milhões de anos as plantas primordiais eram ausentes de flor. Todas estas referidas são descendentes dessas. As espécies que existiram há mais de 300 milhões de anos e as referidas que existem na atualidade são descendentes. Ambas produziam e produzem esporos e, a partir destes, são originadas novas plantas.
Existem ainda algumas folhas bastantes peculiares e outras que não devem ser tocadas. Há espécies de catos com caules ramificados que, embora se pense que são ausentes de folhas, as suas folhas são, de facto, os seus espinhos.
Algumas plantas dependem das suas flores para darem origem aos frutos. As macieiras, as cerejeiras, as pereiras, os pessegueiros, …, se não florissem não dariam o fruto.
As particularidades que as folhas das plantas das mais variadas espécies possuem têm todas uma finalidade. Algumas plantas que necessitam de sobreviver a determinado clima, por vezes, desenvolvem determinadas características que as auxiliam a protegerem-se ou a minimizarem a incidência de alguns fatores meteorológicos existentes no seu habitat.
O pinheiro-insigne vive em zonas em que os invernos são muito rigorosos. Para resistir a eles ele desenvolveu umas folhas em forma de agulha. As folhas que possui, devido à sua forma e à sua forte cutícula, protege-o da chuva e da neve.
Noutros locais, a humidade é constante e as plantas não têm a necessidade de armazenar água nas suas folhas para conseguir sobreviver. A floresta tropical é um exemplo de habitat onde o clima é predominantemente quente e húmido. Neste local as plantas tropicais têm todas as condições e recursos para sobreviverem. Neste local, as plantas adaptaram-se de forma a conseguirem ser capazes de fazer com que a água em excesso escorre-se através das suas folhas. A planta costela-de-adão é um exemplo disto mesmo, possui nas suas folhas uma cobertura especial, que se assemelha a uma superfície encerada, que faz a água que cai das árvores onde ela se abriga do calor, escorrer.