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Os camponeses medievais

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Os camponeses medievais

Dentro da categoria dos camponeses há diferenças hierárquicas.

Os que têm maior riqueza são os lavradores. Possuem mais terras, juntando terras de exploração senhorial. Também têm juntas de bois para trabalhar as terras e o gado para vender. Utilizam mão de obra alheia, sobretudo, na altura das sementeiras e colheitas.

A seguir aos lavradores, estão os simples cultivadores. Possuem apenas uma junta de bois ou nenhuma, tendo de pedir emprestado em último caso. Estes camponeses médios podem ter uma propriedade própria e/ou cultivarem a propriedade do senhor, aumentando, assim, os seus rendimentos. Contudo, são sempre precários. Eles não vendem. Tudo que conseguem era para autoconsumo, para pagar a renda ao senhorio e a dízima à Igreja. Não contratam ninguém, senda a família a principal ajuda para cultivar a terra.

A terceira categoria de camponeses tem de alugar os braços para sobreviver, ou seja, o corpo é a sua principal fonte de trabalho. Não tem terra própria nem arrendada. Apenas tem alguns instrumentos para trabalhar a terra dos outros. O salário é muitas vezes em géneros, como a alimentação, o vestuário, o calçado e o alojamento. Podem ser contratados como jornaleiros. Em trabalhos excecionais, em que o trabalho é mais intenso. Em geral, têm apenas um quintal para cultivar, um pequeno espaço para criar porcos e uma capoeira. É, decididamente, a categoria mais pobre.

Os camponeses vivem segundo o ritmo das estações. Há momentos de muito trabalho no campo, mas também há períodos de sossego, nomeadamente, no inverno, com a chuva e a neve. Neste período, ocupam-se de outras coisas: recuperações das casas, dos celeiros, das adegas e dos lagares. Existe um conjunto de festas que marcam o ano, sobretudo, a festa que marca a superioridade da primavera sobre o inverno. No verão realizam-se festas dos santos, onde as pessoas convivem e dançam.

Em geral, os camponeses mais pobres não têm casa de banho, tomam banho por uma bacia, as roupas já têm muitos anos, pois são passadas de geração em geração. O Domingo é especial, pois é o dia da missa.

A vida dos camponeses é muito dura e quando não tem trabalho no campo, vão para as cidades à procura de um sonho, que, muito provavelmente, não se vai concretizar.


Daniela Vicente

Título: Os camponeses medievais

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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