Não temo pela humanidade
Deus é justo, e a humanidade é o cúmulo da injustiça. Quando falamos de injustiça, os nossos sentidos afastam-se quase sempre de nós próprios e fixam-se nos políticos por exemplo, porque legislações atuais e tomadas de posição políticas recentes arrastam o nosso povo para aquilo que chamamos de injustiça social. No entanto existem outras injustiças. Quando olhamos as situações de vida à nossa volta, quer elas ocorram nos nossos postos de trabalho, quer ocorram no seio da família ou noutra parte qualquer, sempre conseguimos encontrar pequenos atos de injustiça, os nossos próprios atos, são muito mais indecifráveis por nós mesmos, mas devemos saber outros haverão de os dissecar e julgar segundo os seus próprios conceitos de justiça, tal como nós o fazemos relativamente aos seus atos.
Com Deus ocorre de forma diferente. Ele é justo, Ele é a pessoa que criou a justiça, e por isso, Ele, o justo juiz julgará com equidade as atitudes dos homens, segundo a lei que Ele mesmo criou, e que deixou como legado para cada um de nós. A sua lei, a Bíblia Sagrada, é o livro mais lido no mundo em todos os tempos, porém, não me parece o mais atendido, porque todos nós, por muito que tentemos acertar, falharemos sempre numa ou noutra situação… e segundo esta própria lei, estaríamos perdidos, segundo encontramos em Romanos 3:23 “Porque todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus”.
Todos sem exceção temos falhado, temos pecado, temos aborrecido a Deus, e este Deus de quem tão insistentemente apregoamos o amor é também um Deus justo, segundo a sua própria medida de justiça, que é a medida perfeita, uma vez que Ele é Deus…
Não temo pela humanidade, porque Deus deu o escape para quem quiser apossar-se dele. Estende a tua mão para os céus e clama. Ainda é tempo de retornar para este Deus amante e salvador que espera por quem quiser recebê-lo. O dia é hoje. Amanhã poderá ser tarde demais!