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A Psicologia Do Vestuário

Categoria: Outros
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A Psicologia Do Vestuário

A guerra destruíra todos os meus negócios e eu era forçado a começar tudo de novo. Meu guarda-roupa consistia então em três ternos velhos e dois uniformes de que eu não precisava mais.

Sabendo muito bem que as pessoas em geral julgam um homem pela sua maneira de vestir, fui logo procurar o meu alfaiate. Felizmente ele me conhecia há muitos anos e, assim, não me julgou pela roupa que eu vestia. Se o tivesse feito, creio que teria “naufragado”.

Eu tinha no bolso, por única fortuna, menos de um dólar trocado, e contudo consegui um crédito para três ternos dos mais caros que já tive. Pedi também que as roupas fossem feitas sem demora.

Felizmente tinha crédito junto ao meu alfaiate, e ele não me perguntou quando pagaria aquelas roupas tão caras. Sabia que eu podia pagar e pagaria num tempo determinado, mas estaria convencido disso? Era essa a ideia que me passava pela cabeça e eu tinha esperança de que a pergunta não fosse feita.

Em seguida comprei em outra casa três ternos mais baratos e um enxoval completo: as melhores camisas, colarinhos, gravatas e roupas brancas. Em menos de vinte e quatro horas estava livre da guerra e com um débito de 675 dólares.
Todas as manhãs eu me vestia bem e começava a passear pela mesma rua, precisamente à mesma hora. Acontece que era justamente a hora em que um rico editor costumava passar pela mesma rua, quando ia almoçar.

Comecei a cumprimentá-lo todas as manhãs, e, às vezes parava para conversar com ele alguns minutos. No fim de uma semana resolvi fingir que não o via ao passar por ele, a fim de experimentar se ele passaria por mim sem falar.

Observando-o com o canto do olho fui passando adiante, quando ele me fez parar no passeio da rua, pôs a mão no meu ombro e, olhando para mim da cabeça aos pés, exclamou: “Para um homem que acaba de deixar o uniforme, o senhor me parece muito próspero. Poder-se-ia saber quem fez os seus ternos?”

“Pois não, respondi eu, esse terno foi feito especialmente para mim pela casa Wilkie & Sellery.” Ele quis saber em que eu me ocupava. Aquele ar de prosperidade que eu mostrava, vestindo todos os dias um terno diferente, atraiu a sua curiosidade. E era justamente isso que eu queria.

Sacudindo as cinzas do Havana que fumava, respondi:
“Oh! Estou organizando uma nova revista que pretendo editar.”
“Uma nova revista? perguntou ele. E como se chama?”
“Chamar-se-á Hill’s Golden Rule”, respondi eu.
“Não se esqueça, tornou o meu amigo editor, que me encarrego de impressão e distribuição de revistas. Talvez lhe possa ser útil.” Chegava o momento esperado. E era justamente o que eu tinha em vista, quando comprei os ternos.

Contudo, vale a pena acentuar que essa conversa nunca teria tido lugar se o editor me tivesse visto na rua com uma roupa surrada; mostrando indícios de pobreza em todo meu aspecto.

Um ar de prosperidade sempre atrai a atenção e, ainda mais, uma “atenção favorável”, pois o desejo fundamental em todo o coração humano é prosperar. Meu novo amigo convidou-me a almoçar com ele, no seu clube. Antes de serem servidos o café e os charutos já ele me falara sobre o contrato para a impressão e distribuição da revista. E eu “consentira” em que ele fornecesse o capital, sem cobrar nenhum juro.

Naturalmente, para lançar uma nova revista é necessário um capital considerável que é sempre difícil obter, mesmo oferecendo as melhores garantias. O capital necessário para o lançamento do Hill‘s Golden Rule Magazine, que o leitor deve conhecer, ia além de 30 mil dólares e todos os cêntimos desses 30 mil dólares foram conseguidos principalmente devido à psicologia do vestuário.

A muitas pessoas pode parecer absurdo que um homem em péssimas condições financeiras começasse logo por fazer uma dívida de 675 dólares, somente em roupas, mas a psicologia que aí se encontra justifica-a plenamente.

A aparência de prosperidade não somente causa uma impressão favorável àqueles a quem se precisam pedir favores, como também tem um efeito sobre a própria pessoa.

Quanto a mim, eu não somente sabia que o fato de estar bem vestido impressiona favoravelmente os outros, como também sabia que isso produziria um estado de confiança em mim mesmo, sem o qual eu não poderia reconquistar a fortuna perdida.
- Napoleon Hill


Adriana Santos

Título: A Psicologia Do Vestuário

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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