Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > A Memória Como Poder Da Mente

A Memória Como Poder Da Mente

Categoria: Outros
A Memória Como Poder Da Mente

A lei da associação é a mais notável qualidade de uma memória bem treinada e, contudo, é a única lei bem simples. Tudo o que temos a fazer para poder usá-la é registrar o nome daquilo que desejamos lembrar, juntamente com o de uma coisa que poderemos recordar a qualquer momento. A lembrança desta nos trará à memória a visão da outra.

A capacidade de treinar a memória ou desenvolver qualquer hábito desejável é questão, somente, de conseguir fixar a atenção num assunto determinado, até que a imagem correspondente esteja registrada claramente na “chapa” da nossa mente.

A própria concentração não é mais do que o controle da atenção. Podemos observar tal fato lendo pela primeira vez uma linha impressa qualquer: se fecharmos os olhos a veremos tão claramente como se fosse à própria página.

Na realidade, “estamos olhando para ela”, não impressa na página, mas na chapa sensível da nossa mente. Se tentarmos essa experiência e ela não der resultado, será porque não concentramos bastante a atenção necessária. Repetindo a experiência, seremos finalmente bem sucedidos.

Se desejarmos aprender poesias de cor, por exemplo, conseguiremos isso facilmente, experimentando fixar a atenção nas linhas, com tanta firmeza que, fechando os olhos, sejamos capazes de “vê-las” tão perfeitamente como se elas estivessem na página do livro.

Como nos aproximamos do fim deste post, há duas coisas que o leitor precisa fazer:

• Primeiro
Começar desde já a cultivar a capacidade de fixar a atenção, no momento em que desejar, sobre um determinado assunto com a ideia de que essa capacidade quando plenamente desenvolvida, realizará o seu objetivo definido na vida;

• Segundo
O leitor pode erguer o nariz para o ar e, com um sorriso cínico, dizer a si próprio, “Poxa vida”, fazendo assim de si mesmo um idiota.

Este post não foi escrito com o fim de servir de argumento ou assunto de debate. O leitor está no direito de aceitá-lo, inteiro ou em parte, ou rejeitá-lo. Neste ponto, preciso dizer que a nossa época não comporta cinismo ou dúvida.

É uma época em que se conquistaram definitivamente o espaço e os mares, e que nos torna capazes de dominar o ar e transformá-lo em uma mensagem que conduz o som da nossa voz a meio mundo, na fração de um segundo. Portanto não é uma época para encorajar os eternos duvidosos e descontentes.

A família humana já passou pela Idade da Pedra, a Idade do Ferro e a Idade do aço, e agora entra na era do “Poder da Mente” que, em realizações estupendas, ultrapassam a todas as outras eras combinadas.


Adriana Santos

Título: A Memória Como Poder Da Mente

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

Visitas: 0

10 

Comentários - A Memória Como Poder Da Mente

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios