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Início > Textos > Categoria > Literatura > Abdicação do Papa e os Fantoches de Deus

Abdicação do Papa e os Fantoches de Deus

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 10
Comentários: 2
Abdicação do Papa e os Fantoches de Deus

Não é novidade nenhuma que a Igreja Católica Apostólica Romana está passando por um de seus períodos mais importantes: A escolha de um novo líder, um novo Papa. Com a saída de Bento XVI novas direções deverão ser tomadas e novas idéias implementadas. Esse fato vivido atualmente pelos católicos também já foi retratado na literatura por um dos mais extraordinários escritores dos últimos tempos: Morris West.

Os livros de Morris West são recheados de fé e de características religiosas. Isso até que é lógico quando levamos em consideração que o mesmo já foi um religioso de Roma. Em “ Os Fantoches de Deus” a história tal como na realidade tem início com um fato de grande repercussão: A abdicação de um Papa. No livro o Papa Gregório XVII é obrigado a deixar o cargo por pressão dos cardeais que lhe apresentam um ultimato no qual ou ele abdicava ou iriam declará-lo publicamente como louco.

O pivô para que tal decisão fosse tomada pelos cardeis foi o fato de o Papa afirmar ter recebido uma revelação sobre o fim do mundo e vinda do Cristo. Conseqüentemente isso acaba fazendo surgir em torno de Gregório algo que persegue imparcialmente lideres mundiais sejam eles religiosos ou políticos, bons ou não: Se as decisões tomadas, as palavras pronunciadas são nada mais nada menos que manobras de poder ou seria loucura ou ainda fanatismo. De qualquer maneira seja qual for a conclusão a que se chegue seja nos livros ou na vida real essa simples questão envolve muitos pontos críticos e em grande parte das vezes incorrigíveis.

Gregório XVII é obrigado a se afastar do trono de Pedro em uma época onde a ameaça atômica apesar de ainda ser uma sombra se faz mais próxima de se concretizar do que nunca. Os russos com um inverno arrasador estão a beira da morte com colheitas perdidas e sem comida. O ocidente, por sua vez nega uma ajuda que salvaria milhões de pessoas.

Não existe paz no mundo e nem sequer a perspectiva de quem poderia ser chamado ou eleito o salvador. Os Fantoches de Deus conta com uma incrível variedade de personagens cada uma mais profundo que outro. Nesse mundo a beira do abismo quem poderia tomar as rédeas e dar um novo rumo? O Papa que fora obrigado a abdicar, os desconhecidos que circulam pelas ruas ou ainda os inocentes Fantoches de Deus, crianças sem inteligência ou senso de realidade limitadas apenas a exibir um sorriso bondoso e edificante?

Quem for ler os Fantoches de Deus irá se deparar com uma leitura magnífica, dramática onde os pilares do mundo são retratos de maneira sólida: A dignidade, a fé, a esperança e como diria o apóstolo Paulo o amor a maior virtude de todas.

E você já leu este livro ou algum do mesmo autor? Deixe sua opinião em nossos comentários.


Denisson Soares

Título: Abdicação do Papa e os Fantoches de Deus

Autor: Denisson Soares (todos os textos)

Visitas: 10

653 

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • luís carlos da silva

    17-10-2016 às 11:24:38

    Não é meu hábito ler esse tipo de literatura. Na verdade, por opção. Há alguns anos atrás li este livro e fiquei impressionado com a quantidade de detalhes. Fiz uma pesquisa e descobri que eram, em sua maioria, lugares e fatos históricos. O livro é muito bom e interessante. Fala um pouco do lado humano que perdemos ao endurecer nosso coração. Para quem não leu, tenho certeza que será um grata surpresa. O escritor já escreveu alguns livros que se tornaram mundialmente conhecidos como O advogado do diabo e As sandálias do Pescador, entre muitos outros.

    ¬ Responder
  • Damiem Alexander

    18-03-2013 às 14:10:01

    Eu já tive a oportunidade de ler diversos livros deste autor e raramente encontrei algum que fosse ruim... É indicado para gosta de temas religiosos envoltos em uma aura simples e desprovida de mistérios. Parabéns pelo artigo...

    ¬ Responder

Comentários - Abdicação do Papa e os Fantoches de Deus

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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