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Não ande fora do tempo!

Categoria: Jóias Relógios
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Comentários: 2
Não ande fora do tempo!

Com certeza, não repugnaria a ninguém assumir como cúmulo para um relógio ter as horas contadas. Apesar disso, é o que acontece de vez em quando, e constitui um dos motivos de visita a uma relojoaria ou, se o gosto for refinado e a bolsa o permitir, a uma joalharia. De facto, alguns relógios são, para além de fiéis servidores de chrono (deus do tempo), verdadeiras preciosidades e complexas obras de arte. Escusado será dizer que representam para o (a) portador (a) um perigo imenso, a não ser, claro, que se tenham os pulsos no seguro (e, já agora, mais algumas partes do corpo, não vá a coisa correr para o torto…).

Os relógios e as jóias, alvos da atenção e da cobiça alheias, integram um negócio arriscado que apresenta, em alguns casos, desfechos trágicos para os comerciantes. Infelizmente, há quem valorize mais as peças que vai roubar do que a vida da pessoa que tem à sua frente! Já para não falar dos prejuízos materiais, que podem arruinar a existência de quem sobrevive ou a dos familiares que ficam.

Não obstante, estes são, manifestamente, dos acessórios de moda que mais visibilidade conferem. Pelas marcas exibidas, a evidente qualidade ou a simples beleza, podem assinalar realmente a diferença. Há quem, por exemplo, tenha um relógio para cada farpela que enverga, com a côr e o feitio que caem mesmo bem na indumentária escolhida. Outros usam um ou mais relógios em cada braço, certamente com medo de andar fora do tempo…

Quanto às jóias, tantas vezes barbaramente ultrapassadas por rascas imitações, costumam descrever presentes caros que o amor exige. Não que o preço tenha uma relação de proporcionalidade directa com a intensidade do sentimento, obviamente, mas quando se tem afeição genuína por alguém deseja-se ofertar-lhe o melhor… Assim que, quando um coração apaixonado alcançar a coragem suficiente para lhe declarar: «És uma pérola preciosa», resista à tentação de pensar: «Pois, trata-se de “atirar pérolas a porcos”…».

A propósito de animais, o galo parece ser mais complicado de regular do que os próprios relógios, razão pela qual os camponeses patenteiam dificuldades com a mudança dos horários.

O universo dos relógios não se confina, todavia, àqueles mais convencionais; efectivamente, voltou o hábito dos relógios de bolso e, no contexto doméstico, não há que esquecer ou minimizar o famoso relógio de cuco, qual big ben caseiro que impede que nos venham a chamar de “atrasados”…!



Maria Bijóias

Título: Não ande fora do tempo!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Kizua UriasKizua

    22-09-2014 às 05:35:45

    O tempo voa demais! Temos que aproveitar bastante cada minuto e cumprir nossos compromissos diários! Realmente, não podemos andar fora do tempo!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 17:16:54

    O tempo nos faz perceber que a vida é tão passageira e que devemos aproveitar ao máximo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Não ande fora do tempo!

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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