Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Empresariais > Bancos revelam posicionamento

Bancos revelam posicionamento

Categoria: Empresariais
Comentários: 1
Bancos revelam posicionamento

O crédito determina em muito o ritmo cardíaco de cada entidade bancária. O modo como estas empresas lidam e posicionam o crédito no mercado, materializado nos respectivos cartões (por sua vez caracterizados pelas formas de acesso ao mesmo), assume uma imagem-espelho que reflecte a sua sanidade económica. Nesta inclui-se a hierarquia ou posição concorrencial, o tipo de relação que estabelece com os clientes e a imagem que pretende passar.

Básica e linearmente, pode analisar-se quatro situações em relação aos Cartões de Crédito (CC) apresentados (em similar correlação no que toca aos valores mencionados): a) oferta de CC ao cliente com uma taxa de juro baixa; b) o mesmo que o anterior mas com uma taxa de juro alta; c) neste ponto, o cliente paga o CC obtendo uma taxa de juro baixa; d) ou, na situação de c), o consumidor adquire a aplicação de uma taxa de juro alta.

No primeiro caso, o reflexo notado é a necessidade de tornar o CC acessível ao maior número possível de (potenciais) clientes, justificado pela oferta do mesmo. A taxa de juro baixa associada ao uso do cartão demonstra uma tentaiva de combater a concorrência e de ganhar margem de mercado. Há precisão de entrada de capital, “mascarada” pela atenção dada ao cliente, pois é para ele vantajoso adquirir um cartão deste calibre. O lucro é menor per conta mas a longo prazo, compensa o investimento para o Banco.

No caso seguinte, não obstante a manutenção dos votos de angariação de novos clientes e de maior fidelização aos existentes, a empresa procura valorizar o seu produto. O aumento da taxa de juro revela o preço que se paga pelo acesso a determinado cartão. Convém que este esteja o mais adaptado possível ao cliente em causa ou que lhe ofereça vantagens personalizadas de modo a captar, efectivamente, o cliente, reduzindo o risco de que este “fuja” para a concorrência. Outra leitura de posicionamento mostra que a entidade pode estar numa fase de falta de solidez no mercado ou de confiança no cliente, necessitando, por isso mesmo, de recuperar de modo compensatório a oferta apresentada.

Há um ponto comum a ambos estes dois casos. É notória a posição de combate à concorrência e de procura por um lugar (ou – mais no caso b) - de manter o existente) no mercado, com uma margem de confiança no utente variável (à primeira vista, alta em a) e baixa em b)). Há que usar a sabedoria popular que lembra que “quem não confia, não é de confiança” e compensar essa instabilidade com acções que cativem ou representem garantias através por exemplo de vantagens paralelas ao CC e personalizadas ao cliente.

O terceiro caso denota um bom índice de confiança no cliente e uma boa rentabilidade dos produtos (basicamente no lucro a longo prazo), transpirando uma imagem de um posicionamento saudável no mercado com pretensões ao crescimento sustentado. Há um preço a pagar pelo bem que se pretende obter e esse preço inclui a vantagem de usufruir de uma taxa baixa. Esse valor dado ao produto, distingue-o dos pares, insinuando uma estratificação ao nível do próprio cliente que a ele acede. A taxa aplicada é o anzol que atrai o alimento deste mecanismo, sólido, pois o seu lucro será obtido efectivamente a médio/longo prazo.

O último caso é o típico lugar de monopólio ou afirmação posição histórica, em que a solidez dos anos e da experiência atribuem à posição ocupada um cariz confortável, ao ponto de delinear um status implícito aos utilizadores deste CC. Há um preço que é pago pelo produto e pelo usufruto do mesmo. O juro elevado a ser taxado é o título honorário da classe a que se pretende ascender. O uso deste cartão é quase um privilégio para quem o possui, pois não está ao alcande de qualquer bolsa. Este é o típico Gold ou Platinium, com um sabor elitista para o cliente, uma fonte de lucro contínuo e rápido para o banco, que ao mesmo tempo manifesta uma postura de reafirmação da sua posição no mercado.

Se se conseguir reunir estes quatro tipos numa mesma entidade, temos uma empresa que procura abarcar o mercado no seu todo, com diversos níveis de vida e apostando na revitalização. No entanto, e tal como qualquer outro produto, há que analisar bem os segmentos de mercado no qual se inscreve ou pretende entrar e o público-alvo a que se destina ou o já existente, a fim de conceber o que melhor se adequa aos objectivos comerciais da entidade bancária versus (potenciais) clientes.



Carla Santos

Título: Bancos revelam posicionamento

Autor: Carla Santos (todos os textos)

Visitas: 0

666 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • Vicente SilvaVicente

    11-07-2014 às 00:53:41

    Adorei o texto sobre bancos revelam posicionamento. Tiraram muitas dúvidas.

    ¬ Responder

Comentários - Bancos revelam posicionamento

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Cuidado com as curvas

Ler próximo texto...

Tema: Motas
Cuidado com as curvas\"Rua
Quando se fala em motas, delineia-se na nossa mente a figura de um indivíduo, “maluquinho” por estes veículos de duas rodas, vestido com colete preto de couro e envergando umas possantes botas da mesma cor, e, quiçá, umas caveiras ou outros distintivos aqui ou ali, nele ou na moto. Normalmente, os motociclistas, motoqueiros ou motards, como são conhecidos, regem-se por um espírito muito próprio, que ninguém sabe definir muito bem, mas que, sem dúvida, engloba a sensação de liberdade e, por vezes, umas bebedeiras a valer numa qualquer concentração de motas. A parte boa é que, não acontecendo nada de pernicioso à mota e ao seu condutor quando se desafia a sorte desta maneira, uma vez despojado das roupas e acessórios motards, colocando o fato e a gravata, este volta a ser uma pessoa “normal”, imbuído de sentido de responsabilidade e bom senso. Estas características, tão úteis no trabalho e em sociedade, são, amiúde, esquecidas quando se está ao “volante” de uma moto. Cede-se, frequentemente, à tentação de andar muito depressa, de ultrapassar em terceira fila, de passar à frente nas portagens, de desrespeitar o próximo perpetrando atrocidades inacreditáveis e fazendo tudo o que dá na veneta, com a segurança de se estar protegido pelo anonimato do capacete e da pouca ou nenhuma visibilidade da matrícula.

Por outro lado, também existe aquilo a que se chama de solidariedade motard, que apela aos mais puros sentimentos de entreajuda em caso de queda ou outra situação de aflição. Claro que, em determinadas circunstâncias, mais valia que estivessem quietos, em vez de retirar apressadamente o capacete a um colega estendido no chão (é a última coisa a fazer), e noutras ainda bem que se tem assistência em viagem, porque, dada a falta de visão periférica dos companheiros de estrada, bem se podia”esticar o pernil” que não apareceria vivalma para dar uma ajuda.

Definições e conceitos à parte, o motociclismo constitui uma paixão fervorosa de um grande números de indivíduos, com um incremento significativo do género feminino. Faz-se uso da mota por razões não profissionais, por diversão, por se ser praticante desta modalidade, para locomoção, ou, simplesmente, porque se gosta de motos. Seja qual for a razão, os agradecimentos têm de ser dados a Gottlieb Daimler (1834-1890), que inventou o primeiro protótipo. E, já agora, não custa render gratidão também a John Boyd Dunlop, veterinário escocês, que concebeu uma espécie de roda, que corresponde ao nascimento do pneu. Pode, portanto, afirmar-se com toda a legitimidade que um veterinário deu à luz um pneu…!

Pesquisar mais textos:

Maria Bijóias

Título:Cuidado com as curvas

Autor:Maria Bijóias(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • letícia Cristina Calixto de Souza 20-06-2013 às 17:19:32

    eu achei muito interessante esse texto por que ele me ajudou a fazer um trabalho escolar mas eu quero falar para a autora desse texto que ela está de parabéns e que esse texto possa incentivar cada pessoa que ler ele então meus parabéns

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios