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Mantenha o equilibrio em cima de uma prancha de surf

Categoria: Desporto
Visitas: 20
Comentários: 1
Mantenha o equilibrio em cima de uma prancha de surf

Surf, modalidade integrante dos chamados desportos radicais, consiste, basicamente, em descer uma onda mantendo o equilíbrio em cima de uma prancha. Dito assim até parece fácil, mas mesmo antes de conseguir este equilíbrio e de dominar as posições de mestria para “apanhar” as ondas, o surfista deve estar de posse de uma série de conhecimentos.

Antes de tudo, um bom praticante de surf tem de ser um bom observador do mar e um verdadeiro conhecedor de ventos e marés. Depois, são necessários alguns cuidados e uma sensibilidade apurada. Por exemplo, ao deitar-se numa prancha, a pessoa não deve ficar demasiado à frente (que levaria ao afundamento do bico) nem atrás (verificando-se o oposto).

Nos primórdios do surf, as pranchas eram, regra geral, executadas pelo próprio utilizador, acreditando-se que, ao fabricá-la, se transferiam para ela todas as energias positivas, tal como a posterior prática da actividade surfista promoveria a libertação das forças negativas. Era uma espécie de culto ao espírito do mar.

Misticismos à parte, a verdade é que o surf constitui, mais do que uma modalidade desportiva, um estilo de vida, de vestir, de estar, de sentir, que proporciona adrenalina, desafio e satisfação. É bastante exigente do ponto de vista físico, por vezes até frustrante, e carece de um trabalho sério de paciência. Não obstante, muitos são os que o praticam porque o consideram o melhor desporto que existe. Em acréscimo, trata-se de uma terapia do corpo e da mente que chega a viciar. A sua proficiência advém do grau de dificuldade dos movimentos realizados.

Uma condição básica para aprender a fazer surf é saber nadar bem. Pode treinar-se em casa, na banheira, a sensação de ficar alguns segundos sem respirar, que é o tempo de regressar à superfície após se ter sido enrolado por uma onda. Do mesmo modo, e dado que o equilíbrio é um factor determinante, será útil experimentar métodos para ficar de pé em cima da prancha na areia ou num risco desenhado nesta, sendo que a eliminação da linha corresponderia ao desequilíbrio. É ainda necessário ter em conta o peso, a altura e o tipo de mar onde se vai praticar surf. Por outro lado, quanto mais larga for a prancha, mais estável se apresenta, e tendo uma superfície maior a deslizar sobre a água permitirá, também, uma velocidade superior.

Procurar uma boa escola de surf (indicada por algum cliente satisfeito, referida na Internet, recomendada na praia, …) é o primeiro passo para se assimilarem as coordenadas essenciais de um desporto que é “pai” do windsurf, do skate e do sanboard (surf nas dunas). Todavia, não pretendendo gastar dinheiro em equipamento até se ter a certeza de que se gosta realmente do surf, pode alugar-se o material e ter alguém experiente ao lado, tentando imitar os seus gestos. Ah! E ser mulher não é desculpa; já lá vai a era dos desportos para homens e desportos para mulheres… O lema agora é: Todos em cima de uma prancha!


Maria Bijóias

Título: Mantenha o equilibrio em cima de uma prancha de surf

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 20

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    30-06-2014 às 22:40:47

    Nunca tentei ficar em cima de uma prancha de surf, mas adoraria. Deve ser bem difícil noinício, mas com a prática conseguimos! É só deixar o medo de lado!

    ¬ Responder

Comentários - Mantenha o equilibrio em cima de uma prancha de surf

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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