De halter-do-chão a halter-ego
O halterofilismo é praticado ainda antes de Obélix ter visto uma pedrita. Desde que o homem se conhece que o exercício da força física tem sido uma constante, seja por uma questão de sobrevivência seja por puro desporto.
Na Idade Média, já esta actividade tinha braços para levantar, sendo o treino considerado bairrista, por ser feito com o levantamento de barris pelos cervejeiros. Só a partir de 1850 se desenvolve em força na Europa Central, tornando-se disciplina olímpica em 1920.
Este desporto é muito mais do que levantar halteres (e egos, sempre que se vence o desafio), em três tempos.
Procurando constantemente desafiar os limites do próprio corpo, ultrapassando-os sem recorrer a poções mágicas de druidas simpáticos, o verdadeiro halterofilista percorre o caminho mais duro - o do exercício continuado e literalmente puxado.