Segundo o relatório de Amir Somoggi, consultor de marketing, houve um super faturamento desde quando a sede do Mundial 2014 foi anunciada que seria no Brasil. Mas, por incrível que pareça os gastos que ocorreram foram mais com o setor administrativo que com o futebol profissional e amador. Como se vê, a questão dos gastos deveria ocorrer o inverso. Eram para se gastar mais com os profissionais que com a área administrativa.

Uma das maiores receitas para os cofres da CBF vieram dos patrocinadores com cerca de 278 milhões de reais em propagandas de publicidade e das que utilizaram a marca da seleção brasileira ou dos campeonatos organizados pelas entidades. Depois, foram os direitos de transmissão que contribuiu para a arrecadação de 113 milhões de reais. E, ainda espera-se faturar muito mais até o fim da Copa 2014.

Em relação às despesas seguem com um alto elevado de gastos desde 2010 que bateu, inclusive, o seu recorde histórico com 83 milhões de reais. Agora, em relação ao lucro manteve em 56 milhões de reais, a mesma quantia de 2012. De acordo com a fonte do site Placar:

“nos últimos três anos, os gastos com despesas administrativas foram de 55 milhões de reais, em 2011, para 97 milhões de reais no ano passado. Já os gastos com futebol profissional e amador, que deveriam ser as grandes fontes de gastos da entidade, foram de 53 milhões de reais em 2011 para 89 milhões de reais no ano passado. Ainda de acordo com o relatório de Amir Somoggi, desde 2003, a CBF operou com prejuízo apenas no ano de 2006, quando gastou 22 milhões de reais a mais do que faturou.”

Como visto, a CBF está satisfeita com os resultados. É importante destacar que ao todo (desde 2007 quando o Brasil foi eleito como sede da Copa 2014), ela apresentou, no ano de 2013, a maior receita da sua história, com o faturamento total em 452 milhões de reais. Um valor bem significativo e jamais visto em qualquer outra Copa do Mundo.

Com certeza, foi um excelente investimento a escolha do Brasil como sede tanto para a CBF como para qualquer setor do país, pois também trouxe vantagens na área do comércio, turismo, serviços, construções, empregos, infraestrutura, dentre outros aspectos. Apesar de que o Brasil precisa de muitos reparos e soluções mais efetivas em setores como educação, saúde, transporte, mas isso deve ser feito com Copa ou sem Copa.

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