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Alberto Sampaio

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
Alberto Sampaio

Alberto sampaio nasceu em Guimarães em 1841, mais concretamente na rua dos Mercadores.
Foi batizado, na igreja da Colegiada de Nossa Senhora da oliveira e a sua infância decorreu entre Guimarâes, e Vila Nova de Famalicão, onde o pai era proprietário de uma quinta., chamada quinta de Boamense.

Fez os seus estudos primários no colégio de Landim, juntamente com o seu irmão, José.
Seguidamente, fez os seus estudos na cidade de Braga, tendo depois partido para Coimbra com 17 anos de idade, matriculando-se na Faculdade de Direito.

Foi aí que teve oportunidade de conviver com os intelectuais da Geração de 70, onde foi comtemporâneo de João de Deus, Teófilo Braga, Eça de queirós, Guerra Junqueiro e Antero de quental, com o qual manteve uma fraterna amizade.

Alberto Sampaio tentou a carreira de advocacia, mas não consehuiu adaptar-se. Deste modo regressou para o Minho, e repartiu a sua vida entre Guimarâes e Boamense.

Em Guimarâes, ocupou o lugar de guarda-livros, no banco comercial. Aqui teve oportunidade de conviver com Martins sarmento, a quem o ligavam grandes afinidades culturais e de quem se tornou grande amigo.

Sempre empenhado em promover a indústria vimaranense, foi a alma impulsionadora da exposição industrial de Guimarâes, e o principal autor do seu relatório.

Distingue-se por ser uma pessoa que sempre defendeu os interesses locais da sua terra natal, onde foi muito estimado.

Morreu com a idade de 67 anos, na sua quinta de Boamense, em 1908.

Além de ter desempenhado cargos e feito muito pela sua terra, ainda deixou um bom legado cultural, da história regional.

Na verdade, acabou por se especializar em História, onde aprendeu a globalidade da história nacional.

Aprendeu ainda a história da região nortenha, a economia rural e as atividades costeiras da mesma região.

Nas suas investigações, não descuidou as suas origens remotas, que permaneceram imutáveis, através dos séculos.

Como era um apaixonado pela terra, aprofundou conhecimentos agrícolas, chegando a colaborar com o ministro da agricultura, na elaboração de projetos.

Os estudos e investigações que fazia eram publicados em jornais e revistas da época, destacando-se os "Estudos históricos e Económicos.

Além destas obra, redigiu outras, que foram um marco na História da època em que o viu nascer.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Alberto Sampaio

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

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