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Nas Finanças Lá de Casa

Comentários: 1
Nas Finanças Lá de Casa

Nos dias que correm, quem gere as finanças de uma casa tem de saber e conhecer todas as acrobacias dignas de um verdadeiro artista. Gerir é complicado e tendo em conta que os ordenados são cada vez mais baixos perante a vida cada vez mais cara, a ginástica do dinheiro é uma verdadeira aventura.

Mas se para os casais que já tem uma vida em comum, algumas arestas ainda tem de ser limadas para que as finanças corram bem, quando se decide comprar casa e fazer uma vida em comum, os planos podem ir por água-abaixo.

Para que não tenha surpresas, veja alguns truques para controlar despesas e para se preparar para as finanças de uma vida a dois.

Quando decidir arrendar ou comprar uma casa tenha em atenção alguns fatores. No arrendamento terá de contar com 2 rendas logo no início (a 1ª renda e o valor da caução) e no caso de querer comprar as despesas são ainda maiores. Custos de processo, avaliação da casa, escritura, a própria prestação, condomínios, seguros, etc…

Quando já tem casa, espreite os valores com os gastos com a luz, a água e o gás. Se não tem qualquer ideia de quanto uma casa gasta, pergunte à sua mãe. Ela saberá e tem a experiencia que neste momento está a precisar.

Lembre-se que tem de comer. Aqui contabilize as despesas do comer para o mês inteiro, tendo em conta as que faz no inicio do mês e as que acaba por comprar quase todos os dias como os frescos.

Quem tem uma casa tem de contar com despesas de manutenção. Detergentes, lâmpadas que são necessárias trocar ou até mesmo o micro-ondas que pode avariar. Lembre-se que tem ainda as despesas do seu dia a dia como os transportes que utiliza para ir trabalhar, o almoço fora todos os dias e o café que bebe fora de casa.

Estas despesas são só um começo de uma vida a dois, independentes e soltos das asas dos pais. Quando decidir ir viver com a sua cara-metade, faça um orçamento, acrescentando sempre um pequeno valor que deve considerar como eventualidades. Com este orçamento veja a ginástica e a gestão que vai ter de fazer com o ordenado dos dois.

De certa forma é bom que um dos parceiros gira as economias da casa e se colocar algumas despesas a serem pagas por debito, vai facilitar a vida.

Manter as contas em dia e gerir da melhor forma as economias da sua casa é meio caminho andado para uma relação feliz. Sobrar algum dinheiro para que cada um faça dele o que bem entender é saudável. Não tente controlar o dinheiro que o outro ganha, se ele contribui para a casa da mesma forma que você.


Carla Horta

Título: Nas Finanças Lá de Casa

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    05-06-2014 às 19:17:44

    Faça de tudo para não pagar juros, taxas, multas de boletos, isso são desperdícios de dinheiro e comprometem as finanças. Viva sob controle e não deve-se gastar a mais do que se ganha!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Nas Finanças Lá de Casa

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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