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Quando os telemóveis afectam as relações sociais

Categoria: Telemóveis
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Comentários: 2
Quando os telemóveis afectam as relações sociais

O uso do telemóvel é cada vez mais imprescindível pois ele permite aproximar mais as pessoas. Pode ser importante em situações de emergência na estrada, em casa ou em qualquer local. Pode até salvar uma vida devido à rapidez de contacto que permite. Tudo isto é bom mas o seu uso desmedido e doentio pode também afectar pela negativa as relações sociais.

Já não conseguimos estar um pouco sem ouvir o seu toque em qualquer lugar, ou seja aonde quer que vamos, temos que ouvir os telefonemas das pessoas que se cruzam diariamente connosco. Ao longo do dia, seja no trabalho, no café, no banco ou na rua o seu toque é tão familiar como a água que bebemos. E mesmo num encontro de amigos ou outro lá está o toque a cortar o diálogo e a sugerir outras coisas. Neste caso torna-se indesejável por não permitir conversar sem interferência de terceiros.

Deste modo o telemóvel pode tornar-se um impedimento às relações sociais e até de rotura das mesmas. Além de inconveniente pode afectar pessoas mais sensíveis como por exemplo entre casais. Parece que alguém está sempre interrompendo conversas e outras coisas do quotidiano.

Não admira pois que as relações sociais estejam cada vez mais degradadas e isoladas. As pessoas fecham-se num mundo de uso excessivo de computador e telemóvel cortando também a comunicação.

Se por um lado aproxima por outro distancia. Este é o reverso dos meios de comunicação. Há uma maior abertura ao mundo mas um maior isolamento. Daí os problemas sociais aumentarem bem como certos perigos.

Estes são sobretudo para os mais novos e jovens que são um alvo fácil de oportunistas do mundo da comunicação. È com o telemóvel que se marcam encontros que por vezes podem ser um isco para toda a espécie de crimes. Os mais frágeis são susceptíveis de cair em armadilhas de todo o género. Apesar do alerta para este tipo de situações, continua a ignorar-se o efeito nefasto que pode causar em adolescentes ou crianças. De facto não há grande controlo do uso do telemóvel pois eles estão em todo o lado, em todas as idades, estratos sociais e serviços. Já ninguém o dispensa sendo causador de discussão, separação e negligência.

Há muita gente na sua dependência pois nem conseguem sair de casa sem ele, voltam ao carro se por acaso o esqueceram, faltam a compromissos por interferência de terceiros.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Quando os telemóveis afectam as relações sociais

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Imagem por: isafmedia

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    02-06-2014 às 16:38:34

    Isso é um grande problema hoje em dia. As pessoas não largam mais o celular para nada! Você vai na parada de ônibus, durante um almoço, nas lojas, as pessoas estão todo o tempo conectadas no celular. Até mesmo com o namorado, isso é ridículo. Vamos nos desprender disso e curtir mais as pessoas que amamos.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    15-09-2012 às 13:55:28

    Aborda um tema muito atual, que é objeto de muitos estudos por parte de cientistas sociais, para além de ser uma preocupação óbvia de pais e educadores. Quando usados por pré-adolescentes e adolescentes sem qualquer contenção ou controlo (que crescerão para se tornar adultos sem noção da realidade das relações sociais) os telemóveis podem ser problemáticos. Quando não estamos frente a frente com as pessoas com quem estamos a falar, as ofensas tornam-se mais comuns.

    ¬ Responder

Comentários - Quando os telemóveis afectam as relações sociais

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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