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Varíola - A maior pandemia do mundo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Visitas: 6
Comentários: 1
Varíola - A maior pandemia do mundo

Existe uma história aterradora por detrás deste vírus que pode fazer tremer o mundo e a humanidade. Quem não conhece deverá, conhecer a história deste vírus que pode em poucos dias alterar a forma de ver a vida, antes de mais, dizer que é transmitida pelo ar, já é dizer muita coisa e é um vírus de ADN (um dos mais conhecidos e mais temíveis).

Os sintomas são muito idênticos aos de uma gripe, mas em cerca de 10 dias, os sintomas evoluem para vômitos, dores corporais intensas e uma grande infeção na pele. A pele de todo o corpo fica coberta de bolhas com pus e feridas abertas e infetadas.

De 70% das pessoas infetadas, aproximadamente 30% morre e quem sobrevive, transporta sequelas para sempre.




Existe vacinação, e sendo um vírus de ADN, o vírus não tem mutação.
Na Europa, e durante o século XVIII matava cerca de 400.000 pessoas, mas ainda no século XX matou mais de 2 milhões de pessoas.

Se há quem diga que a Peste Negra foi a pior doença de todos os tempos, julga-se que a varíola foi a que mais matou e a que mais sequelas deixou.

Foi só em 1780 e depois de tantas mortes causadas pelo vírus que um médico chamado Edward Jenner descobriu a vacina que poderia levar á cura. Mais uma vez, uma variante do vírus criou a oportunidade da cura.

Em 1978, e após uma campanha mundial de vacinação, a varíola foi a primeira doença humana erradicada. Desde essa data, mais ninguém foi vacinado contra a varíola e desconhecem-se casos do vírus puro em seres vivos, no entanto, existem 2 locais onde a varíola existe. Nos Estados unidos da América e na Ex-URSS (na Sibéria), existem 2 amostras em laboratório mantidas em forma de amostra em centros de Controlo de Doenças. Dizem ambos os países que ali se guardavam pois temia-se que se pudessem usar como arma biológica (ainda no tempo da Guerra fria).

Em tempos de ordem e paz entre os dois países, a Organização Mundial de Saúde, determinou que as 2 amostras fossem destruídas. De 1993 a 2001 esta exigência foi feita pela OMS, mas sem qualquer sucesso. Em 2002 a OMS determinou que as amostras não fossem destruídas de forma a desenvolver vacinação na eventualidade do reaparecimento da doença.

Apesar de a Humanidade estar “protegida” de eventuais loucos, a varíola é um vírus que dá que pensar se usada como arma biológica. Em quantos instantes se propagava e quantos seriam afetados, tendo em conta que mais ninguém foi vacinado desde 1978? Dá que pensar…


Carla Horta

Título: Varíola - A maior pandemia do mundo

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 6

774 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Fátima

    09-03-2013 às 23:06:23

    Muito boa essa matéria, porém não ficou muito claro sobre as sequelas. Tive varíola com 5 anos e hoje com 57. Tenho fibromialgia , além de outras doenças..Quero saber se além das manchas no rosto; existe a possibiolidade de haver relação....

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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