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Fobia Social versus Agorafobia.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 1
Fobia Social versus Agorafobia.

O que é a fobia social? A fobia social é o sentimento de medo de qualquer situação passada em sociedade. É um sentimento que muitas vezes vem acompanhado por um ou mais ataques de pânico, e pior ainda é que pode tornar-se numa horrível agorafobia. Atenção: não se deve confundir a fobia social ou a agorafobia com qualquer tipo de timidez. Pois as primeiras são doenças sérias, sem cura, e que acompanham o doente durante toda a vida com episódios mais ou menos stressantes e que deixam a pessoa exausta tanto psicologica como fisicamente.

Os indivíduos que sofrem de fobia social apresentam um medo exagerado de terem um comportamento humilhante enquanto socioalizam com outras pessoas. É um medo profundo de não ser capaz de fazer qualquer tipo de tarefa em publico e por isso ser regeitado pelos outros. Tem a ver principalmente com situações sociais como por exemplo: falar em publico, discursar, descrever uma situação perante muitas ou poucas pessoas, e até o simples facto de terem de escrever perante os outros torna-se uma verdadeira tortura. Algumas pessoas até evitam usar o banheiro público, comer e beber perante outras pessoas, e interagir com as mesmas. Até mesmo a ida a uma simples entrevista de emprego pode ser um problema .A exposição às situações temidas provoca: suores, palpitações, tremores, que de um momento para o outro podem provocar ataques de pânico. Quando a pessoa sente que está perante uma crise destas a unica coisa que quer ver é uma saída. Uma única palavra lhe atravessa o espírito: “fugir”. Acontece porém que a fobia social não é a mesma coisa que agorafobia.




O que é a agorafobia? A palavra Àgora era utilizada na Grécia Antiga quando alguém se queria referir a uma praça onde se juntam pessoas. Assim sendo, agorafobia significa que a pessoa tem medo da Àgora ou seja medo de estar em espaços com muita gente. A pessoa que sofre de agorafobia tem medo de estar em espaços abertos, tem medo de sair de casa, com o medo de que aconteçam situações em que o socorro imediato não é possível. Também acontece ter medo de entrar em lugares fechados como por exemplo: aviões, elevadores, cinemas, transportes públicos. Agregado a essse disturbio está muitas vezes o transtorno do pânico. Quem sofre dessa doença normalmente torna-se dependente das outras pessoas para poderem evitar as situações de ansiedade. Principalmente daqueles em quem confia, como familiares e amigos próximos. E é bastante comum terem momentos de depressão face ao medo de não conseguir agir de maneira diferente.

Estes transtornos são responsáveis pela baixa produtividade tanto em crianças como nos adultos. Pois, estas doenças impedem as pessoas de terem comportamentos ditos como “normais” perante a sociedade. Estas pessoas na maior parte das vezes sofrem em silêncio, porque sabem bem que se tentarem explicar a alguém, provavelmente não vão entender. Por isso a única maneira se minimizarem os danos deste problema é recorrerem a um médico especialista ou então guardam este assunto para si próprios para que ninguém perceba.

Na minha opinião pessoal acho que está na hora de ajudarmos estas pessoas a enfrentar os seus medos. Como? Esquecendo aquele velho esteriótipo de que “as pessoas que são diferentes são malucas”. Esta afirmação é cruel. E se virmos bem, toda a gente faz coisas que são estranhas perante a sociedade. É como eu costumo dizer: cada maluco tem a sua pancada. Assim sendo, aprendendo a respeitar as pessoas à nossa volta, e aceitando cada qual como é, podemos ajudar o próximo independentemente de como se comporte.


Jovita Capitão

Título: Fobia Social versus Agorafobia.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Eulália Bartolomeu

    30-12-2012 às 03:08:23

    Jovita, já me tinha parecido que percebe do assunto.Tenho 2 casos na família,uma cunhada e uma sobrinha na casa dos 20 anos. A minha cunhada sempre recusou a minha ajuda e sempre foi vista como "uma coitadinha". Agora que já tem de 60 anos está estável. Quanto à minha sobrinha ou se isola ou aceita que a ajudem. Neste Natal disse que iria ao jantar de família e afinal não foi. Telefonou-me no dia seguinte a agradecer a prenda que lhe mandei e a lamentar não ter ido, ela que gosta tanto de reuniões familiares.Quando ela fica incontactável,fechada no quarto e sem atender o telemóvel, deixo passar algum tempo e quando vejo que regressou ao fb falo com ela para ela sentir que a entendo e que a quero ajudar. Temos uma boa relação mas não sei se estou a fazer o que é correto e gostava de saber a sua opinião.Obrigada

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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