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Ebola: Em Busca da Cura

Categoria: Saúde
Ebola: Em Busca da Cura

Ele surgiu em 1976 com surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo. Hoje, trinta e nove anos depois dos primeiros casos, é conhecido como uma das doenças mais fatais do mundo, mandando até 90% das pessoas contaminadas. Seu nome causa terror em comunidades afetadas e ele vem ganhando destaque internacional pelo alto índice de mortes, mais de 5.500 de um total de 15.935 casos confirmados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ebola declarou guerra contra a humanidade.

Nossa principal arma são os Médicos Sem Fronteiras (MSF). Até o fechamento desta edição, eles dispõem de mais de 3.400 profissionais atuando no combate ao Ebola na África Ocidental. Desde março, enviaram mais de 700 profissionais internacionais para a região, sendo que 24 foram infectados, três internacionais e 21 locais, dos quais 13 faleceram e os demais se recuperaram. Até quando esse vírus vai ameaçar a vida da humanidade?

"Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", registrou o médico americano Kent Brantly, de 33 anos. O relato foi escrito em agosto deste ano enquanto estava em tratamento contra o Ebola no Hospital Universitário de Emory, em Atlanta, nos EUA.

O profissional da saúde contaminou-se quando trabalhava no oeste da África, onde cuidava de pacientes que estava com a doença. Kent trabalha para a organização humanitária Samaritan's Purse e curou-se da doença com uma droga experimental conhecida como ZMapp. Em entrevista coletiva realizada no dia 21 de agosto ele disse: "hoje é um dia milagroso". Assim como Brantly, milhões de pessoas esperam por esse dia. Hoje, não há tratamento específico e nem vacina disponível que tenha se provado eficiente em humanos e tenham sido registrados para uso em pacientes. Medicamentos experimentais e vacinas estão, atualmente, sendo considerados na tentativa de agilizar os testes.

Segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, os tratamentos e vacinas para o Ebola devem ser acelerados ainda este ano. Este ano o MSF pretende iniciar testes clínicos em três de seus centros de tratamento. O Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica Francês (Inserm) conduzirá um teste utilizando o medicamento antiviral favipiravir em Guéckédou, na Guiné; o Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia (ITM) realizará um teste da terapia de sangue e plasma de convalescentes no centro de Ebola de Donka, na capital da Guiné, Conacri; e a Universidade de Oxford vai realizar, em nome do Consórcio Internacional de Infecção Respiratória Severa Aguda e Emergente (Isaric), um teste financiado pelo fundo britânico Wellcome com o medicamento antiviral brincidofovir, que será conduzido em estrutura ainda a ser definida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as autoridades de saúde dos países afetados também estão envolvidas nesse esforço de colaboração conjunta. “Após comprovação de que esses tratamentos são seguros e eficazes, será necessário produzi-los o mais rápido possível e em quantidades suficientemente grandes.

É necessário que seja feito um esforço enorme para que uma vacina segura e eficaz seja amplamente disponibilizada, na medida em que representaria mais uma ferramenta para interromper a cadeia de transmissão”, afirma a infectologista diretora da unidade Médica de MSF-Brasil, Maria Rodrigues Rado.

O tratamento padrão do Ebola hoje limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, mantendo seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea, oferecendo nutrição de qualidade e tratamento à base de antibióticos para quaisquer infecções complicadas. O que ajuda o infectado a sobreviver por mais tempo, período necessário para que o sistema imunológico da pessoa comece a combater o vírus. A taxa de mortalidade por caso varia de 25 a 90%, dependendo da cepa do vírus. Quando um profissional da MSF é infectado, abre-se uma ampla investigação.

O Ebola é transmitido por animais e humanos, não sendo contraído pelo ar. A transmissão de humanos para humanos se dá por meio do contato próximo com sangue, secreções ou outros fluidos corpóreos de uma pessoa infectada com Ebola. O contato direto com cadáveres, durante os rituais fúnebres, por exemplo, é uma das principais formas de transmissão da doença. Os funerais são práticas importantes nas comunidades afetadas por essa epidemia e que envolvem pessoas tocando e lavando o corpo, em demonstração de amor à pessoa falecida.

Nas últimas horas antes da morte, o vírus se torna extremamente contagioso e, por isso, o risco de transmissão a partir do cadáver é muito maior. Por essas razões, garantir a segurança dos funerais é parte crucial da administração de um surto.

Pesquisa, tratamento e prevenção. Qual o melhor caminho para erradicar o Ebola? “Estamos navegando em águas desconhecidas na maior epidemia de Ebola já registrada. A epidemia é imprevisível, em constante evolução e exige uma resposta robusta e fluida. A tendência é difícil de acompanhar - temos observado uma redução em termos de número de casos em determinadas áreas para depois surgir um pico no número de casos novamente. Não temos uma visão clara da extensão do surto, pois as estimativas não são confiáveis. O que sabemos com certeza é que o surto está longe de terminar e ainda é extremamente necessário que chegue mais ajuda”, reflete diretora da unidade Médica de MSF-Brasil.


Alan de Jesus

Título: Ebola: Em Busca da Cura

Autor: Alan de Jesus (todos os textos)

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Comentários - Ebola: Em Busca da Cura

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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