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Cancro do cólon e do recto

Categoria: Saúde
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Comentários: 1
Cancro do cólon e do recto

Receber um diagnóstico de cancro já não é tanto sinónimo de sentença de morte como antigamente. Todavia, há ainda quem nem lhe consiga pronunciar o nome, arranjando-lhe “alcunhas”: coisa má, doença prolongada, e por aí fora.

O cancro do cólon e do recto afecta mais homens do que mulheres e começa, amiúde, com o crescimento de pequenos grupos de células benignas designados pólipos, que podem estar situados no cólon (intestino grosso) ou no recto (última parcela de intestino antes do ânus).

Os sintomas variam de acordo com o tamanho do tumor e a sua localização, e, por vezes, não há qualquer manifestação numa fase inicial. Tratando-se dos intestinos, serão expectáveis alterações nos hábitos intestinais (como diarreia ou prisão de ventre) e na consistência das fezes, de forma persistente, e com duração mínima de duas semanas. A constatação de sangue nas fezes consubstancia um sintoma de relevo, mas não é um exclusivo de carcinoma: muitas vezes, diz respeito a hemorróidas ou alguma fissura no ânus. A côr avermelhada dos excrementos também é susceptível de induzir em erro. Alimentos como a beterraba são passíveis de lhes conferir tal coloração, não se estando na presença de sangue. Assim como as fezes escuras podem resultar da toma de fármacos anti-diarreicos ou de suplementos de ferro. A juntar ao rol dos sinais a ter em conta, estão o desconforto abdominal constante, acompanhado de dor e flatulência, fraqueza ou fadiga, perda de peso inexplicável e sensação de que nunca se esvazia completamente o intestino.

A origem deste tipo de cancro, como aliás da maioria dos demais, é uma incógnita. No entanto, reconhecem-se alguns factores de risco: a idade (a probabilidade aumenta a partir dos 50 anos, ainda que possa ocorrer antes); antecedentes pessoais ou familiares de pólipos ou cancro do cólon e do recto; doenças que afectam o sistema digestivo (como colite ulcerosa ou doença de Crohn); obesidade e diabetes; tabagismo e consumo de álcool. A dieta também é apontada como uma influência, sobretudo no que refere ao baixo consumo de fibras, frutas e legumes e a uma ingestão exacerbada de gorduras e calorias.

Se estes factores representam risco, a prevenção passará, obviamente, por estas áreas. Não se poderá agir sobre a idade, mas é possível eleger comportamentos e estilos de vida que minimizem as possibilidades de vir a padecer desta enfermidade. Além disso, os despistes regulares, através de exames periódicos podem revelar-se de extrema importância, pois a detecção precoce dos pólipos é fundamental para o prognóstico. Por outro lado, dados existentes alvitram que meia hora de exercício cinco dias por semana tem a dita de poder baixar em 24 por cento o risco desta neoplasia.

Quando é descoberto num estádio inicial, o cancro do cólon e do recto apresenta uma taxa mensurável de cura e sobrevivência, que se vai invertendo à medida que se elevam a extensão e a gravidade do tumor. Se tem dúvidas ou desconfianças acerca do seu estado de saúde, não espere nem desespere. Consulte o médico!



Maria Bijóias

Título: Cancro do cólon e do recto

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • reginaregina

    23-08-2009 às 18:36:22

    ja tirei dois polipos benigno no intestino. faço colononoscopia de 2 em dois anos. agora fui fazer tinha dois muito pequeno. gostaria de saber se o polipo a pode nascer maligno ou so se torna maligno depos de alguns anos . faço gistica quase tds os dias. tomo agua e , so paro de pular no jump depois que vou ao banheiro. tenho 63 anos mas sou uma pessoa jovem.

    esqueci de peguntar se existi algo que se possa fazer pra evitar o aparecimento de polipos no intestino. tipo de alimentação etc

    ¬ Responder

Comentários - Cancro do cólon e do recto

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    17-06-2014 às 04:55:10

    Há inúmeros benefícios para fazer a manutenção do automóvel, pois isso garante melhor preservação do veículo e se prolonga o uso por muitos e muitos anos.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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