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As Crianças e a Sexualidade

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 1
As Crianças e a Sexualidade

Que as crianças são a maior parte das vezes seres extraordinários e surpreendentes, não é novidade para ninguém. No entanto quando se junta na mesma frase crianças e sexualidade, podemos ficar assustados.

Quantos de nós já não ficou envergonhado com alguma situação ou até mesmo questão colocada por uma criança?

A sexualidade faz parte da nossa vida desde sempre e quanto mais for tabu, mais curiosidade desperta. Perguntas e incógnitas sobre a sexualidade ocorrem nas crianças que todos sabemos, são verdadeiras esponjas insaciáveis de conhecimento comum e social.

Mas se a sexualidade desperta tanta curiosidade e é tantas vezes motivo de vergonha, como abordar o tema sexualidade nas crianças?

Se é adulto estará bem informado (pelo menos é o que se espera perante tantas desmitificações e tantas fontes a que pode recorrer). O ponto mais importante quando uma criança lhe fizer uma pergunta de cariz sexual é responder. É simples, mas pode ter uns desvios e não ser em linha reta.

As perguntas básicas devem ser respondidas de forma básica. À partida, uma pergunta simples será saciada com uma resposta simples. Estando estancada a curiosidade momentânea, não precisa de dar informações a mais. No entanto prepare-se pois surgirão novas perguntas.

Esclarecer a criança é o fundamental e sempre de forma adequada. Se a pergunta for de onde nasceu, nada como responder que foi no hospital pela barriga da mãe. Aproveite nesta altura e diga que foi um momento feliz e de imensa satisfação. Mas nem tudo são perguntas. Existem muitos atos que podem causar incómodo nos pais.

Por volta dos 3 anos as crianças descobrem e têm noção da comparação entre o seu corpo e o dos seus amigos. Olham para o seu e comparam. O maior choque poderá ser o de comparação entre sexos opostos. Num balneário isto acontece com frequência. Nada de pânicos. Explique ao seu filho as verdadeiras diferenças entre meninos e meninas. Por esta altura as crianças têm o hábito de mexer nos seus órgãos. A melhor forma de lidar com isto é distraí-los com outra coisa. Ralhetes por causa disso são absurdos e criam barreiras que não deve construir.

Por volta dos 5 / 6 anos as crianças olham com mais pormenor para os outros. Notam mais as diferenças mesmo dentro do mesmo sexo. Mais perguntas irão surgir e os banhos com os pais, sendo adultos são propícios a uma imensidão de dúvidas. Esclareça-as sempre com a verdade e com simplicidade. Deixe que seja a criança a levar a conversa, mesmo que as informações venham da sua parte.

Não se choque e não julgue que existe nas crianças uma carga ou conotação erótica. Estes estereótipos estão na cabeça dos adultos. As crianças são exploradores e nós, enquanto guias do caminho que eles querem descobrir, temos não só o dever mas também a obrigação de os encaminhar para que a descoberta seja a mais saudável (física e emocional) possível.


Carla Horta

Título: As Crianças e a Sexualidade

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Sofia NunesSofia Nunes

    16-09-2012 às 15:05:34

    Deparando-me com o tema do seu artigo, não pude deixar de me lembrar das conjecturas de Freud acerca da sexualidade infantil. Afinal, ainda que o pai da agora moribunda psicanálise estive errado na maioria das suas teorias, estava correto quando defendia que as crianças também conhecem a sexualidade. Quais os contornos dessa sexualidade é, julgo, um assunto ainda pouco explorado em termos científicos. De certa forma, permanece um assunto tabu entre especialistas do comportamento.

    ¬ Responder

Comentários - As Crianças e a Sexualidade

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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