Álcool Uma Bebida Perigosa
Categoria: Saúde
Para o comum dos adultos, beber moderadamente traduz um consumo diário de, no máximo, duas bebidas para os homens e uma para as mulheres e os idosos. Esta ingestão regrada não ocasiona problemas relacionados com o álcool (desde que não interdito por questões de saúde ou outras). Uma bebida equivale a uma caneca de cerveja ou um copo de vinho.
«Se és moderado, bebe», poderia ser o slogan a adoptar para sensibilizar quem tende a ver no álcool um refúgio e uma maneira de “bater”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, de acordo com o peso e a faixa etária, seria razoável para um jovem saudável e sem indícios de alcoolismo, entre os 14 e os 19 anos, beber até duas cervejas (3 dl cada) por dia, ou dois pequenos copos de vinho (1,5 dl cada), ou um cálice de Porto (0,5 dl) para um “brinde”. Nestas idades, são totalmente desaconselhadas bebidas destiladas, como aguardentes ou whiskies. As raparigas, na sua condição de mais sensíveis, devem ingerir quantidades inferiores.
De salientar que o “baptismo” do álcool continua a constituir, em muitos casos, a iniciação em grupo. Todavia, não há que esquecer que o álcool é, ou pode ser, uma droga de acesso legal, barata e publicitada, mas dura. Este “passaporte” para a sociedade dos adultos é susceptível de sair demasiado caro a quem não revele capacidade de se controlar. Efectivamente, os problemas associados ao álcool ultrapassam largamente os de outras substâncias, motivando violência doméstica e famílias destruídas, doenças gastrenterológicas (cirroses, úlceras, alguns cancros) e mortes relacionadas com elas, patologias neurológicas (polinevrites, demências) e, sobretudo, acidentes de viação, com as mais variadas consequências para estes condutores e os outros. Mais de metade dos acidentes acontecem sob o efeito do álcool. Este transforma-se numa droga quando se consome para atordoar, para facilitar desinibições e comportamentos que, de outro modo, não viriam à tona, e quando a rotina quotidiana só se leva a cabo com recurso a ele.
O álcool faz parte de uma tradição cultural, herdada do culto à vida prestado pelos gregos através dos rituais dionisíacos. O bebedor social bebe moderadamente e não perde o controlo nem muda a sua atitude. O bebedor excessivo perde o controlo dos seus actos e o alcoólico já se encontra dependente física e psicologicamente, não se recordando, amiúde, do que praticou enquanto estava sob a influência alcoólica.
Os filhos de pais com dificuldades referentes ao álcool devem estar atentos, porque a probabilidade de também o virem a ser é maior. Para além do modelo em casa, possuem predisposição genética. Estes indivíduos têm de ter um cuidado acrescido e, na eventualidade de começarem a perder o controlo social e do próprio acto de beber, abster-se totalmente. Da mesma forma, recomenda-se àqueles que alterem facilmente o seu comportamento social após o consumo de uma pequena quantidade de álcool que não tornem a beber; são como que “alérgicos” à bebida alcoólica. É muito frequente ocorrer na sequência de acidentes com traumatismo craniano.
E desenganem-se os que se socorrem do álcool como uma espécie de Viagra. Já Shakespeare o constatou: «It (wine) increases the desire, but decreases the performance», que é como quem diz que, em excesso, leva a uma disfunção eréctil. São estes alcoólicos que se vão tornar ciumentos, acusando as esposas ou namoradas de terem outros, quando na realidade são eles que não “conseguem”. O que se há-de fazer? É a (des)ilusão do álcool…
«Se és moderado, bebe», poderia ser o slogan a adoptar para sensibilizar quem tende a ver no álcool um refúgio e uma maneira de “bater”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, de acordo com o peso e a faixa etária, seria razoável para um jovem saudável e sem indícios de alcoolismo, entre os 14 e os 19 anos, beber até duas cervejas (3 dl cada) por dia, ou dois pequenos copos de vinho (1,5 dl cada), ou um cálice de Porto (0,5 dl) para um “brinde”. Nestas idades, são totalmente desaconselhadas bebidas destiladas, como aguardentes ou whiskies. As raparigas, na sua condição de mais sensíveis, devem ingerir quantidades inferiores.
De salientar que o “baptismo” do álcool continua a constituir, em muitos casos, a iniciação em grupo. Todavia, não há que esquecer que o álcool é, ou pode ser, uma droga de acesso legal, barata e publicitada, mas dura. Este “passaporte” para a sociedade dos adultos é susceptível de sair demasiado caro a quem não revele capacidade de se controlar. Efectivamente, os problemas associados ao álcool ultrapassam largamente os de outras substâncias, motivando violência doméstica e famílias destruídas, doenças gastrenterológicas (cirroses, úlceras, alguns cancros) e mortes relacionadas com elas, patologias neurológicas (polinevrites, demências) e, sobretudo, acidentes de viação, com as mais variadas consequências para estes condutores e os outros. Mais de metade dos acidentes acontecem sob o efeito do álcool. Este transforma-se numa droga quando se consome para atordoar, para facilitar desinibições e comportamentos que, de outro modo, não viriam à tona, e quando a rotina quotidiana só se leva a cabo com recurso a ele.
O álcool faz parte de uma tradição cultural, herdada do culto à vida prestado pelos gregos através dos rituais dionisíacos. O bebedor social bebe moderadamente e não perde o controlo nem muda a sua atitude. O bebedor excessivo perde o controlo dos seus actos e o alcoólico já se encontra dependente física e psicologicamente, não se recordando, amiúde, do que praticou enquanto estava sob a influência alcoólica.
E desenganem-se os que se socorrem do álcool como uma espécie de Viagra. Já Shakespeare o constatou: «It (wine) increases the desire, but decreases the performance», que é como quem diz que, em excesso, leva a uma disfunção eréctil. São estes alcoólicos que se vão tornar ciumentos, acusando as esposas ou namoradas de terem outros, quando na realidade são eles que não “conseguem”. O que se há-de fazer? É a (des)ilusão do álcool…