A Bulimia - Diagnóstico E Tratamento
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A bulimia é uma doença do foro psicológico, um distúrbio alimentar que afeta principalmente mulheres jovens. Ao contrário da anorexia, passível de ser notada fisicamente, as doentes de bulimia mantêm em regra um peso normal, sendo assim mais difícil de diagnosticar. Os seus sintomas são, em linhas gerais, a ausência de menstruação, debilidade muscular, peso inconstante e má qualidade dos dentes, provocado pelos vómitos recorrentes.
Os comportamentos associados às pessoas que padecem deste distúrbio são os excessos alimentares, seguidos do vómito auto-induzido (bem como o uso repetido de laxantes) de forma a purgar o corpo da comida, preocupação exagerada com o peso e recurso persistente ao exercício físico, estas duas últimas características também da anorexia nervosa. Não raras vezes, porém, estas duas doenças sobrepõem-se no mesmo indivíduo, bem como as suas causas: a autoestima pobre e as carências emocionais são a base, mas não a causa efetiva – essa reside na crença de que a transformação do corpo resolverá os seus conflitos interiores e insegurança nas relações interpessoais. Assim que interiorizada uma imagem distorcida e doentia do corpo feminino, o caminho está aberto para o distúrbio alimentar se instalar.
Entre as consequências da bulimia figuram a desidratação severa, resultado do uso continuado de laxantes e deterioração do funcionamento renal. A deficiência de potássio causada pelos laxantes deve ser tratada com recurso aos alimentos que o contenham em grandes quantidades, como bananas.
No tratamento da bulimia, para além do internamento hospitalar e da vigia permanente do doente para prevenir possíveis recorrências do vómito e dos hábitos laxativos, é necessária uma orientação do doente para uma utilização saudável dos hábitos alimentares, começando com regras tão básicas como o estabelecimento de refeições diárias a horas certas e regulares. Aqui, a estratégia é diferente da que se deve adotar com os anoréticos. Se, com estes últimos, a preocupação mais premente é o ganho acelerado de peso, recorrendo a comida rica em gorduras e açucares, é precisamente desses excessos que o bulímico deve ser afastado, sendo reconduzido para uma alimentação saudável regular, sem períodos de excesso nem privação. O tratamento pode estender-se no tempo e necessita do acompanhamento familiar.
Os comportamentos associados às pessoas que padecem deste distúrbio são os excessos alimentares, seguidos do vómito auto-induzido (bem como o uso repetido de laxantes) de forma a purgar o corpo da comida, preocupação exagerada com o peso e recurso persistente ao exercício físico, estas duas últimas características também da anorexia nervosa. Não raras vezes, porém, estas duas doenças sobrepõem-se no mesmo indivíduo, bem como as suas causas: a autoestima pobre e as carências emocionais são a base, mas não a causa efetiva – essa reside na crença de que a transformação do corpo resolverá os seus conflitos interiores e insegurança nas relações interpessoais. Assim que interiorizada uma imagem distorcida e doentia do corpo feminino, o caminho está aberto para o distúrbio alimentar se instalar.
Entre as consequências da bulimia figuram a desidratação severa, resultado do uso continuado de laxantes e deterioração do funcionamento renal. A deficiência de potássio causada pelos laxantes deve ser tratada com recurso aos alimentos que o contenham em grandes quantidades, como bananas.
No tratamento da bulimia, para além do internamento hospitalar e da vigia permanente do doente para prevenir possíveis recorrências do vómito e dos hábitos laxativos, é necessária uma orientação do doente para uma utilização saudável dos hábitos alimentares, começando com regras tão básicas como o estabelecimento de refeições diárias a horas certas e regulares. Aqui, a estratégia é diferente da que se deve adotar com os anoréticos. Se, com estes últimos, a preocupação mais premente é o ganho acelerado de peso, recorrendo a comida rica em gorduras e açucares, é precisamente desses excessos que o bulímico deve ser afastado, sendo reconduzido para uma alimentação saudável regular, sem períodos de excesso nem privação. O tratamento pode estender-se no tempo e necessita do acompanhamento familiar.