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Início > Textos > Categoria > Relacionamentos > E Quando A Paixão Vai Embora?

E Quando A Paixão Vai Embora?

Categoria: Relacionamentos
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Comentários: 1
E Quando A Paixão Vai Embora?

Para a grande maioria das pessoas a paixão ainda é o grande combustível de um relacionamento. Há quem diga que ela é só um mero detalhe quando se ama de verdade. Mas a verdade é que o primeiro passo para desenvolvermos um relacionamento é a paixão.

Ah! aquela felicidade que bombeia o coração fazendo com que ele queira sair pela boca, aqueles sorrisos fáceis, aquelas borboletas no estômago e a perda de apetite são inevitáveis nestes primeiros momentos de paixão. Tudo se torna mais intenso: o dia mais bonito, a comida mais gostosa, a companhia a mais agradável e a espera é a prazerosa.

São os momentos em que nos sentimos felizes absolutamente e agradecemos por cada coisa que nos acontece. Sentimos a mistura de adrenalina com ansiedade e a promessa de coisas novas acontecendo.
E então o relacionamento começa... Junto com a paixão se agrega a admiração, gosto, respeito e carinho pela outra pessoa, o que faz com que tudo isso se transforme no Amor.

Mas vamos admitir, a paixão é um caso à parte no quesito do Amor:
Paixão = Paixão
Amor = Carinho, respeito, admiração etc.

E porque ela vai embora? Porque sim, um dia ela simplesmente acaba, se há o amor verdadeiro, o relacionamento permanece porque supera esse momento de êxtase, porque sabemos que quando vale a pena há muitas outras coisas que nos mantém juntos e motivados. Mas se o relacionamento é fraco não suporta a perda desse gás que é a Paixão e tudo acaba esmorecendo.

Tudo fica morno e mais tranquilo. Os beijos não são mais “aqueles” beijos, os abraços não são mais “aqueles” abraços. Ela tem o seu momento de começar e acabar. Assim como ela chega sem ser anunciada, vai embora também. E não existe resgate. Existe querer continuar porque se amam.

Por isso, saibamos aproveitar essa Paixão sem ter expectativa de que ela será eterna. Mas sim, será inesquecível em seu momento ainda fumegante. E quando ela se for, que fique o amor pleno com aquele sentimento gostoso de que, juntos, souberam aproveitar o melhor momento do relacionamento e que por isso não sentirão falta, mas sim grande satisfação.


Carolina Bonito Lorenti

Título: E Quando A Paixão Vai Embora?

Autor: Carolina Bonito Lorenti (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Natanael

    29-08-2014 às 00:28:26

    Querendo ou não, a paixão tende a sempre acabar porque depende de um sentimento momentâneo. É aquela sensação ali e acabou. Diferente do amor que você nunca deixar cessar. O amor é certeza, e paixão é apenas uma sensação passageira.

    ¬ Responder

Comentários - E Quando A Paixão Vai Embora?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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