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Publicidade – Quando elas são o alvo!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Publicidade
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Comentários: 2
Publicidade – Quando elas são o alvo!

Se olharmos com atenção para os últimos 30 anos, conseguimos detetar, naturalmente muitas mudanças e agitações nos tempos. Mudou a política, a educação, a saúde, a tecnologia, enfim, o mundo pulou, agitou e ficou diferente.

A Senhora Dona Simone de Oliveira chocou um país fascista quando a coragem lhe permitiu cantar José Carlos Ary dos Santos em a “Desfolhada” em 1969. “Quem faz um filho, fá-lo por gosto!” Era assim que cantava com toda a força e pujança que lhe é característica.

No entanto, em 1975 a televisão era o vício maior. A sensualidade de Sónia Braga na novela de Jorge Amado “Gabriela Cravo e Canela” agarravam o povo Português à televisão.

Se aos homens era permitido sonhar com Gabriela, às mulheres começava a ser permitido despirem-se de preconceitos e tarefas obrigatórias que faziam delas simples donas de casa e mães de família.

As mulheres mudavam com o passar dos tempos, e encontravam-se em 75, mulheres que idolatravam e imitavam a Sónia de outros tempos (e dos de agora também, diga-se de toda a verdade). Já aqui a publicidade de Gabriela vendia. Gabriela Cravo e Canela, todas queriam ser como ela!

A imagem de mulheres sensuais, cuidadas e independentes ganhava moda de forma cavalgante. Já em 1978 o mercado de trabalho se enchia de mulheres, mas a grande invasão começava a partir dos anos 80 a ganhar destaque.

A independência financeira das mulheres oferecia-lhes o poder de compra e hoje em dia, elas são cada vez mais poderosas no que diz respeito a gastar dinheiro porque a publicidade assim o “obriga”.

Consumistas por natureza, as mulheres são cuidadas com a aparência, seguem modas, vícios e viajam sozinhas. Apesar de muitos elementos do sexo masculino fazerem muitas coisas que foram em tempos tarefa exclusiva das mulheres, são elas quem dominam as compras para a dispensa, para as limpezas da casa, para os filhos, a decoração. As mulheres seguem as tendências de forma religiosa e a publicidade dita a moda.

Nos dias de hoje, as compras de uma mulher passam pelos produtos anti-envelhecimentos, maquilhagem e até o carro que conduzem, porque a televisão diz que está na moda.

Se há quem defenda que as crianças são o grande alvo das agencias de publicidade e dos fabricantes de produtos, há quem defenda que o sexo feminino e toda a sua emancipação são o público alvo perfeito.


Carla Horta

Título: Publicidade – Quando elas são o alvo!

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    19-05-2014 às 03:03:29

    Gostei da observação a respeito das mulheres como alvo da mídia e publicidade, são mais consumistas, sem dúvida!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    18-09-2012 às 11:41:16

    Considero, de facto, que as mulheres são o principal alvo da programação publicitária, tanto televisiva como em outros suportes. No entanto, não acho que isso tenha em vista projetos de emancipação feminina, muito pelo contrário. Penso que as mulheres são o público-alvo da publicidade porque continuam a ser vistas como as donas de casa, e isso é visível nos anúncios, nos quais pululam imagens de mulheres felicíssimas porque encontraram um novo detergente para limpar gorduras.

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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