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Uma escola sem provas, sem séries e sem chamada.

Categoria: Outros
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Uma escola sem provas, sem séries e sem chamada.

Exemplo no ensino da autonomia, do respeito e da solidariedade, a Escola da Ponte, desde 1976, mostra que o modelo tradicional de educação não é a única via e nem a mais adequada. Com uma proposta diferente, a Escola prioriza a liberdade e uma participação ativa dos alunos. Ela não possui turmas, salas de aula, séries, lista de presença ou provas no modelo padrão e, com este formato, vem sendo alvo da obra de vários autores e prêmios ao longo de sua história. Mas com um modelo de ensino tão diferente, como será que ela contribui para a formação de seus alunos?

- Autonomia e responsabilidade.
Uma das características marcantes da Escola da Ponte, é que ela sempre instiga os alunos a participarem ativamente. Todo ano, acontece uma reunião com os alunos, os pais e os funcionários da escola, para discutir mudanças e melhorias na escola. Os alunos têm liberdade para expressar suas opiniões livremente. Além disso, os alunos têm total liberdade de procurar o material que querem pesquisar, recorrer a qualquer professor para tirar suas dúvidas e, se ainda estiverem com dificuldades, a escola possui um mural onde eles podem deixar avisos de que precisam da ajuda de outros alunos para entender melhor a matéria, possibilitando a solidariedade entre os alunos.

Um outro ponto importante, é que a escola não possui uma lista de presença, deixando em aberto para o aluno a sua ida para as aulas e até mesmo para escolher o modelo de avaliação a que ele se submeterá, e quando se submeterá, pois a escola também foge do modelo padrão de avaliação.

- Repeito e inclusão.
Uma outra característica desta escola, é que ela valoriza as capacidades individuais dos alunos, ao contrário do modelo padrão, onde a escola já deixa claro quais competências quer de seus alunos. Ela é dividida em áreas. São elas: artística, identitária, linguística, lógico-matemática, naturalista e pessoal e social. E os alunos são livres para optarem pela área que tiverem mais afinidade e vontade de aprender, partindo do pressuposto de que um aluno pode ter dificuldades para aprender cálculos, mas ter facilidade para lidar com as artes, sem que esta capacidade seja desmerecida.

Mas a questão da inclusão na para por aí. A Escola da Ponte recebe tanto alunos que os pais querem que estudem na instituição, quanto alunos diagnosticados com transtornos psiquiátricos e psicológicos. A escola acolhe todos os alunos da mesma forma, dando liberdade e tratando todos como iguais.

- Um modelo alternativo que deu certo.
Há quem torça o nariz para o modelo alternativo da escola, mas quanto mais o tempo passa, mas ela é reconhecida por seus méritos. Vários autores se inspiram na escola para escrever textos e livros, pois encontram nela o que sempre imaginaram ser apenas utopia. Obviamente a escola é alvo de preconceito, como tudo que é novo. Mas as avaliações e as pesquisas mostram que a escola, além de ensinar o respeito e uma liberdade consciente aos alunos, cumpre totalmente o seu papel na aprendizagem de conhecimentos para o mercado de trabalho, pois ela faz o que toda escola deveria fazer: ela desperta a vontade de aprender em seus alunos.


Cleiton Lopes Pereira

Título: Uma escola sem provas, sem séries e sem chamada.

Autor: Cleiton Lopes Pereira (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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