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Trabalho voluntário

Categoria: Outros
Comentários: 1
Trabalho voluntário

Muito se fala em trabalho voluntário. Esse tipo de trabalho consiste em dedicar tempo e atenção através de uma tarefa ou função específica a pessoas que necessitem de auxílio sem receber nenhum tipo de remuneração. Há pessoas que genuinamente se dedicam de coração a este tipo de trabalho. Várias organizações não-governamentais, grupos de escola, entidades filantrópicas, igrejas e iniciativas privadas realizam projetos ou propõem atividades cujo objetivo é dar ao próximo, a companhia, a disponibilidade, a atenção, a dedicação e o conhecimento que possui.

No perfil de um voluntário devem estar as qualidades de responsabilidade, sensibilidade, solidariedade, capacidade de resolução de problemas, liderança e iniciativa. Não necessariamente todas essas qualidades, mas pelo menos algumas delas farão com que a pessoa busque este tipo de trabalho. É bastante gratificante realizar um serviço ou ajudar sem a pretensão de ganhar nada em troca, apenas na certeza de se estar fazendo a diferença para alguém.  Ao longo de um trabalho voluntário, muitas outras qualidades, que nem eram tão explícitas, são descobertas. A humildade é praticada e o amor ao próximo prevalece.

As oportunidades desse tipo de trabalho são muitas, basta tomar a iniciativa de procurar. Pode-se trabalhar nas próprias organizações internamente ou ir de encontro aos necessitados em um trabalho direto. Normalmente ao se engajar a projetos e ongs (organizações não-governamentais) que realizam este tipo de serviço, acontece uma preparação prévia feita por meio de formação de voluntários com palestras, dinâmicas e reuniões. Após há o cadastro do voluntário se realmente ele quiser realizar este tipo de trabalho e o encaminhamento para a tarefa. Em alguns projetos é possível escolher o local, o tipo de serviço e o horário das tarefas. Em outros as funções estão pré-determinadas e que se deve fazer é engajar-se a elas. Algumas dessas entidades ainda fazem um documento do voluntário, similar a uma carteira de trabalho, contendo os dados do voluntário e os trabalhos já realizados, assim como o nome das instituições e o tempo de serviço dedicado.

Para muitos, trabalho voluntário é sinônimo de amor gratuito, para outros é uma maneira de adquirir experiência e para outros ainda é uma oportunidade de realização pessoal e profissional já que muitas empresas valorizam este tipo de trabalho nos currículos dos candidatos a vagas de emprego. No entanto quem pensa em realizar trabalho voluntário apenas com o objetivo de conseguir um emprego fixo, não está no caminho correto. Os benefícios de se realizar este tipo de trabalho vêm naturalmente e devem ser consequências. Além do que quem não está pronto para doar-se ao próximo dificilmente levará essa atividade adiante.

As tarefas são muitas. Existem profissionais altamente qualificados que dedicam um espaço de tempo para realizar suas tarefas rotineiras, sem remuneração, para beneficiar pessoas que não têm condições. São o caso dos médicos, professores, assistentes sociais, psicólogos, desntistas, entre inúmeros outros especialistas. Muitos ainda não associam suas qualificações com as tarefas realzidas no voluntariados. Ou seja, médicos viram contadores de histórias, funcionárias públicas viram cozinheiras, e assim por diante. O importante é o que é realmente importante é ajudar o próximo. Como é só um instrumento. Por isso, só quem tem a sensibilidade e a humildade necessárias consegue realizar este tipo de trabalho.


Rosana Fernandes

Título: Trabalho voluntário

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • felipe

    19-02-2013 às 06:17:20

    o trabalho voluntarios é muito inportate para muitas crianças e jovem e idosos eu tenho muita vontade de fazer trabalho voluntário eu gosto de ajudar o procimo como eu fasso para me escrever para eu fazer trabalho voluntario eu tenho muita vontade de ajudar muito obrigada(o) por sua atenção

    ¬ Responder

Comentários - Trabalho voluntário

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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