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Tenho medo de trair meu marido

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Tenho medo de trair meu marido

A infidelidade sempre foi um dos fatores mais ameaçadores em uma relação. Antigamente, as mulheres para suportar o sentimento de troca, precisavam justificar dizendo que todo homem traí. Até hoje, é comum ouvirmos esse discurso mesmo não sendo muito convincente.

Esse comportamento de se ter relações sexuais fora do casamento, ainda predomina entre os homens, muitos já não pensam assim, que ter muitas mulheres é sinônimo de virilidade e saiba, que dentre esses que mantém relação extraconjugal, nem sempre estão de fato dispostos a sair com outra pessoa, às vezes é apenas para mostrar ao grupo que frequenta que dá conta de outras mulheres. Pensar dessa maneira tem a ver com o condicionamento cultural, de que o homem ao trair é apenas por não resistir aos encantos femininos que as outras têm.

Com o passar do tempo, o homem atual está se sentindo mais livre para expor seus sentimentos, cuidar dos filhos, cozinhar e cientes de que não precisam provar nada para ninguém, que podem ter apenas uma mulher, além disso; estão mais atentos quanto às doenças sexualmente transmissíveis.

Em se tratando das mulheres, a infidelidade continua em proporção menor do que dos homens, no entanto, pode acontecer de despertar interesse por outro.

Quando a mulher está apaixonada, amando, verdadeiramente envolvida com o seu parceiro, dificilmente irá se interessar por outro homem. O que acontece quando ela se percebe sentindo atração e desejo fora da relação, é que algo já não está bem entre o casal e não tem que culpar ninguém. Tudo é muito relativo, está ligado diretamente as bases em que foi construída a ligação amorosa. Se as bases são superficiais, ou seja; apenas um casamento de acomodação, em que a pessoa acredita estar fazendo o certo e não pautada também no que sente e no que acredita. Aí fica um espaço que se segue tentando preencher com as obrigações e as emoções vão ficando de lado.

Esse é um terreno muito fértil para se enamorar por outro homem.
O medo de trair é sinal de que está em conflito entre o certo e o errado, o desejável e o ideal. O primeiro passo é se esforçar para perder o medo, se não fez nada, se acusar para quê?

Sentir medo só irá alimentar a vontade, que nem sempre, se concretiza. Ao deixar de temer, acalmará esse conflito interior e terá mais equilíbrio para analisar o que a leva a pensar em trair o marido. É uma vingança passiva por ter sido traída? É o desejo de conhecer outro homem no sexo? É falta de atenção em casa e de prazer na cama? É por ele (outro), ser um homem elegante e charmoso? É por sentir que o amor pelo marido acabou?

Aproveite o questionamento e se pergunte também: Vale a pena arriscar meu casamento por uma transa? Estou pronta e quero me separar? Tenho mesmo que fazer isso?

Pense, analise e seja feliz.


Sílvia Baptista

Título: Tenho medo de trair meu marido

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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