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O Impacto Da Morte

Categoria: Outros
O Impacto Da Morte

Aprendemos muito com a vida, mas esquecemos que a morte também faz parte dela. Ninguém tem dúvida de que todos deixarão de existir em algum momento. Mas não há quem esteja suficientemente preparado para encarar essa hora quando, de fato, ela chega.

Preferimos olhar para a vida enquanto evitamos encarar a morte, mas ela sempre chega quebrando laços afetivos, interrompendo projetos. A instabilidade emocional que ela gera é inevitável e, mais duradoura para uns que para outros.

Entretanto temos que seguir em frente, lutando contra uma dor que talvez não cesse nunca.

O ser humano possui uma dificuldade intrínseca de lidar com perdas, ainda que sejam inevitáveis e naturais. É difícil aceitar a ausência permanente de alguém querido, seja um parente ou um amigo por quem temos grande apreço e afinidade, sobretudo quando julgamos que isso se dá num momento precoce ou com grande sofrimento ou ainda, de forma trágica.

Além da dor psicológica ser imensurável, essa é uma experiência individual, subjetiva e solitária, mesmo quando temos outras pessoas ao redor.

O impacto da morte de um ente querido sempre nos afeta de maneira profunda. Sentimos nossa realidade desestruturada e fora do eixo.

Reajustar nosso caminho e restabelecer nossas emoções pode levar um bom tempo. Afinal, quando um ser muito amado se vai, deixa em nós eternamente o vazio e a saudade, pois cada pessoa é única e insubstituível em nossa vida, em nosso coração.

Quem fica tem que se readaptar à vida de qualquer maneira, mesmo carregando a certeza de que nada mais será igual. Por isso, é fundamental cultivarmos o verdadeiro amor e a gratidão aos que convivem conosco.

Poder olhar para trás um dia e reconhecer o privilégio de ter convivido carinhosamente com uma pessoa, poderá ser o único conforto que teremos quando ela partir para sempre.

Dessa forma, a morte nos ensina uma grande lição: a vida tem um limite. Considerando isto, temos que entender que cada momento ao lado de quem amamos não se repetirá jamais e, portanto, deverá ser vivido de forma intensa e verdadeira. Nunca saberemos quando estaremos contemplando o sorriso de alguém próximo pela última vez ou se ouviremos sua voz novamente.

Tudo pode mudar em apenas um segundo, quando menos esperamos e, a partir daqui, toda uma história se transforma em lembranças que ao mesmo tempo machucam e acalentam nossa alma.


Rosana Ganem Montini

Título: O Impacto Da Morte

Autor: Rosana Ganem Montini (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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