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E quando o s... é muito bem pago?

Categoria: Outros
E quando o s... é muito bem pago?

A mais velha profissão do mundo é de facto a profissão mais velha do mundo. Tem barbas e muitas, muitas histórias para contar. Desde os tempos mais antigos que existe prostituição, e seja quem a pratica ou seja quem a paga e usufrui, sabe ao que vai, mas nem sempre adivinha o que pode acontecer.

Existiriam milhões de coisas para contar sobre a prostituição, desde à escravatura sexual, aos bares de engate disfarçados com o nome de acompanhante, aos anúncios perdidos e cada vez em mais número nas páginas de qualquer jornal de grande tiragem. Não se fala aqui da descrição do anúncio no jornal nem das formas como uma prostituta “de rua” se “anuncia” e “promete” na esquina de uma cidade qualquer.

Desta vez, o que aqui se fala é de prostituição de luxo. A prostituição de luxo não está ao alcance de todos, e acredite não é só ao preço que me refiro. A prostituição de luxo é difícil de encontrar e se existem núcleos muito bem organizados (onde a palavra rede é muito, muito mal interpretada), também existem profissionais independentes.

Os contactos são passados de mão em mão e os profissionais são bastante discretos. Acompanham com classe, sem que se possa perceber o que ali fazem na realidade e prestam um serviço de excelência. Os locais da prática são por norma quartos de hotéis de luxo e a regra permanece na independência além da já referida descrição.

Os valores são astronómicos, mas quem já usufruiu deste serviço, diz que o profissionalismo vale o valor que se paga.

Erradamente julgamos que os profissionais são só mulheres cuidadas e bonitas, com nível e classe, mas é um verdadeiro engano. Cada vez mais o mercado das mulheres clientes é cada vez maior. Mulheres solitárias, na maioria casadas, pagam para o conforto dos braços de um homem que muitas vezes não voltam a ver.

Pagar em troca de s... é um pratica antiga, milenar, e muitas, muitas vezes descriminadas pela sociedade, mas… “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Cada vez mais a prostituição é aceitável, apesar da forma como é praticado.

Se bem pago, discreto e de uma segurança extrema (fala-se na da saúde), este tipo de prostituição começa a ser aceite na alta sociedade. Muitas vezes, o acompanhamento destas mulheres em jantares e convívio entre amigos, é visto como uma atitude altruísta.

Afinal, será o s... pago aceite ou não?


Carla Horta

Título: E quando o s... é muito bem pago?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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