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Dormi com o patrão, e agora ?

Categoria: Outros
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Dormi com o patrão, e agora ?

Esta aí uma conversa que gera polêmica, tem empresa que adota como critério a política interna de não permitir relacionamentos entre os funcionários, essa regra é exensiva também aos donos, nem contratar pessoas ligadas por grau de parentesco acreditando que um relacionamento amoroso iria desarmonizar a relação profissional para um ou para o outro. É sabido que nem sempre, adotar essa regra dá certo. Quando duas pessoas despertam interesse entre si e quando esse interesse torna-se irresistível, sempre dão um jeito de tentar o proibido encontrando-se em lugares afastados do trabalho. Quer seja por coicidência ou não, o proibido as vezes atrai tanto que correr o risco de perder o emprego é menor do que ficar sem a pessoa que interessa.

Quando uma funcionária faz a seguinte pergunta: Dormi com o patrão, e agora ?
Bem, diria o seguinte: Você não dormiu sozinha, ele também estava lá. Avalie se foi apenas um sexo casual, se está arrependida, se queria fazer sexo com ele por acha-lo atraente, se está apaixonada e se é correspondida, se foi apenas para satisfazer uma fantasia de tê-lo por uma noite, se ele é casado e tudo não passou de um impulso depois de uns drinks.

Respondida essas indagações de maneira leal para si mesma, a quetão agora é o tratar do comportamento e encarar a situação de frente.

Chegue na hora prevista no trabalho, cumpra com suas atribuições e não comente com os colegas, nem com os mais próximos. Espere ele chegar e o trate como antes, observe e aguarde para saber qual será a atitude dele, mantenha a calma, o que tinha de acontecer já aconteceu. Não gere excesso de expectativas fantasiosas esperando que o patrão chegue com um bouquê de flôres ou pule em seu pescoço dando um beijo apaixonado em público. Mesmo que a empresa não tenha nenhuma política de proibição de namoro, ele é seu patrão, portanto, fora pequenas excessões, isso não vai acontecer.

Se no fim do expediente, ele não tocar no assunto, se encha de coragem e vá até ele com discrição, porque tudo que certamente ele não quer é um escândalo. Fale sobre a noite anterior evitando tom de cobrança, deixando claro que dormiu com o homem que por acaso é seu patrão e não o contrário. Quem sabe, ele também quer ter um relacionamento amoroso e está gostando de você mas se apenas foi casual, não se condene e volte a sua vida somando essa experiência.


Sílvia Baptista

Título: Dormi com o patrão, e agora ?

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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Imagem por: Melissa Ann Barrett

Comentários - Dormi com o patrão, e agora ?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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