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D. Dinis, D. Afonso IV e D. Pedro I

Categoria: Outros
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D. Dinis, D. Afonso IV e D. Pedro I

A tentativa de D. Dinis de controlo do poder senhorial e os avultados benefícios dados ao seu filho bastardo, Afonso Sanches, conduziram à revolta de Afonso IV contra o seu pai, apoiado pelos nobres. A guerra civil ocorreu desde 1319 até 26 de Fevereiro de 1324, ficando D. Afonso IV conotado com o cognome o Bravo no sentido de belicoso.

A partir de 1322, a saúde de D. Dinis começou a apresentar sinais de fraqueza, vindo a falecer, em Santarém, um ano depois de terminada a guerra civil, a 7 de Janeiro de 1325 com 63 anos de idade.

Neste mesmo ano, D. Afonso IV sobre ao trono com 34 anos. Foi um rei legislador e que introduziu algumas inovações, reformas na justiça e na administração do reino, e promulgou leis para regulamentar e restringir o exercício dos poderes senhoriais.

Passou também pela crise que marcou o século XIV, em que a peste, a fome, as guerras e as epidemias se fizeram sentir. E foi nesta conjuntura pouco favorável que se travou a Batalha do Salado, em 1340, contra os muçulmanos e que resultou numa vitória cristã.
Casou com D. Beatriz, filha de Sancho IV de Castela e de D. Maria de Molina e irmã de Fernando IV, e que viera para Portugal em 1297, quando contava com quatro anos apenas. À data do matrimónio, em Maio de 1309, D. Afonso tinha 18 anos e D. Beatriz 16. Foi uma rainha interventiva, principalmente no plano diplomático, tentando conciliar os interesses do seu reino de adopção com os da sua família natural.

D. Pedro, filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, a 8 de Abril de 1320, e morreu em Estremoz, a 18 de Janeiro de 1367. Casou com Constança Manuel, filha do importante fidalgo castelhano D. João Manuel e de Constança de Aragão, em Agosto de 1340, na Sé de Lisboa. Com D. Constança chegou também a Portugal a formosíssima Inês de Castro, cuja imediata ligação amorosa com D. Pedro I, provocou forte conflito com D. Afonso IV e levará à sua morte a 7 de Janeiro de 1355.

«Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
De teus fermosos olhos nuca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.»

D. Pedro foi justiceiro, generoso e amado pelo povo, mas também um monarca impulsivo, que se revolta com o seu pai, causando grandes destruições em diversas terras do Norte do País. Quando subiu ao trono a 28 de Maio de 1357 provou ser um grande rei.


Daniela Vicente

Título: D. Dinis, D. Afonso IV e D. Pedro I

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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