Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > As crianças devem aprender a ouvir a palavra não

As crianças devem aprender a ouvir a palavra não

Categoria: Outros
Visitas: 2
Comentários: 4
As crianças devem aprender a ouvir a palavra não

Quem tem filhos sabe o difícil que é educar e principalmente dizer não. O afecto, a ternura e a comunicação são os instrumentos básicos para conseguir este resultado Todavia, é necessário e saudável que se estabeleçam desde cedo limites claros para os filhos. Dizer não também é educar.

A palavra “não” deve ser pronunciada sempre que seja necessário e desde cedo. Se desde pequeninas as crianças souberem que conseguem ter e fazer tudo o que lhes apetece, mais tarde a criança pode vir a tornar-se um pequeno tirano arrogante, e, no futuro, um adulto intolerante a derrotas, uma pessoa que não aceita limites. O importante é habituá-los desde pequeninos, mesmo que custe e parece que não estamos a agir da melhor maneira.

Estudos feitos revelam que ao dizer “não” às crianças a partir de um ano, altura em que começam a testar os limites, os pais e familiares estão a prepará-los para a vida, a ensinar-lhes a aceitar a rejeição e a aprenderem a aceitar o “não”. É importante que se aperceba desde cedo que a criança na vida às vezes se ganha, e em outras, se perde.

Mas não é raro os pais sentirem-se inseguros em proibir coisas a seus filhos, não sabendo muitas vezes como o fazer, preferindo ir pelo caminho mais fácil e agradável: o de ser um pai “porreiro”. Mas ser pai é muito mais que ser bonzinho, é uma função de responsabilidade social, uma vez que se está a educar um futuro adulto. E o que se pretende é que a criança se torne uma pessoa responsável, madura e autónoma.

Os pais devem dizer “não” de forma firme convincente, sem voltar atrás nas suas decisões, sem vacilar por mais gritos, birras, bater de pés e choradeiras que possa receber com a sua resposta.

Aprenda a dizer o “não” com o tom certo. A ordem não vai ser mais respeitada se a disser aos gritos

Tente explicar-lhe a razão do “não” e que não é correcto estar sempre a pedir coisas e que há um limite para tudo. Se voltar atrás na sua palavra, só estará a piorar a situação e a fazer com a criança se sinta poderoso.

E esta atitude deverá ser seguida por todas as pessoas que rodeiam a crianças, desde os avós, tios, educadores e pessoas que lidam com ela. Qualquer regra que você tenha estabelecido cairá no esquecimento se, ao cuidar da criança, alguns a aplicam, outros não. Com esta atitude, todos irão estar a moldar a sua personalidade.



Catarina Bandeira

Título: As crianças devem aprender a ouvir a palavra não

Autor: Catarina Bandeira (todos os textos)

Visitas: 2

772 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 4 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    28-07-2014 às 16:51:09

    Não apenas dizer a palavra "não" à criança, mas explicar o porquê do não. Claro, a criança ou o filho precisa saber diferenciar o não. Muito bom esse texto.

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 22:53:19

    Quantas vezes caímos no erro de não dizer "Não"? Passamos demasiado tempo a trabalhar e damos pouca atenção aos nossos filhos. Como compensação dizemos "Sim" tantas vezes que quando chega a altura de dizer "Não" corremos o risco de não o saber dizer. Criar o habito de saber ser firme é importante.

    ¬ Responder
  • victoriavictoria

    14-07-2010 às 22:54:36

    vc e mae e vc sabe lidar com seus fihows quais os nomes dele

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAntónio

    31-07-2009 às 11:40:58

    Todos os pais deveriam ler este texto!!No meu tempo, ai de mim se fizesse uma birra, hoje em dia é o mais comum de ver num supermercado, na praia..
    Estive num casamento, onde na missa uma menina não parava de andar de um lado para o outro, quando foi chamada à atenção, desatou a bater na mãe. Ora se fosse meu filho já estava na rua levando uma boa palmada! Mas a pobre coitada da mãe, só agarrava a mão da garota e ainda achava piada.

    ¬ Responder

Comentários - As crianças devem aprender a ouvir a palavra não

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios