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Animação Juvenil

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 6
Animação Juvenil

O jovem é um cidadão em transição, cujo itinerário pode ser modificado, estimulado, alterado ou dificultado pelas condições em que se desenvolve.

Outra das características nesta faixa etária é o de pertença a um grupo, normalmente, regido por normas e regras como as de noção de marca, a cultura da imagem e as tendências musicais e estéticas. Deve-se planificar ações sobre o seu dia a dia que, somadas, facilitem a realização de um determinado projeto de pessoa.

Essas ações, estímulos ou oportunidades terão uma importância especial nos anos da adolescência, naqueles que a socialização, a construção da identidade e as dificuldades para a incorporação na sociedade são maiores.

Na história da animação juvenil em Portugal encontramos diversas estruturas, ligadas a diferentes organizações, prosseguindo os mais diferentes fins, que promoveram um conjunto de ações relacionadas com a ocupação e a animação dos tempos livres, que prestaram, e ainda prestam, um relevante contributo à comunidade, como sejam, o movimento escutista, o associativismo, os movimentos católicos juvenis, entre outros…

A Animação Juvenil deve estabelecer um quadro de referências, que incluam a liberdade, a promoção do associativismo, a participação e o voluntariado. Os objetivos globais da animação juvenil são proporcionar aos jovens alternativas para uma animação do tempo livre e tempo de ócio numa perspetiva educativa levando-os a assumir este tempo como o meio de valorização pessoal e social.

A partir do tempo livre e do tempo de ócio fomentar uma aprendizagem diversa que os torne conscientes da prática dos valores da democracia; a constituir uma tecnologia educativa ao serviço das aprendizagens formais, por forma a partilharem saberes, áreas, experiências e vivências; favorecer o interagir e a inter-relação dos jovens através de uma participação ativa e concretizar o triângulo constitutivo da animação juvenil, na vertente social, por via do movimento associativo juvenil e do voluntariado, na vertente cultural, em iniciativas como o teatro, a expressão dramática, o jogo, entre outros, de modo a potenciar a valorização da comunicação entre os jovens, através da expressividade, da criatividade e da vertente terapêutica, no anular as tensões, a agressividade, a violência e as dificuldades de relação e socialização, na vertente educativa como um meio auxiliar de formas de aprendizagens formais.


Laura Andrade

Título: Animação Juvenil

Autor: Laura Andrade (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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