Ao iniciar suas vidas sexuais ou até mesmo antes de ter as primeiras relações muitas são as dúvidas dos jovens em relação à prática sexual. Algumas dessas questões são bastante repetidas de geração a geração e, por mais informações que se tenha atualmente, as inseguranças são sempre as mesmas. Alguns desses questionamentos vêm recheados de mitos e crendices populares.

A grande dúvida da ala masculina é em relação ao tamanho do pênis. A pergunta “tamanho é documento?” está sempre presente no imaginário masculino. E a resposta é não, pois hoje se sabe que as mulheres sentem prazer na entrada da vagina em virtude da maior concentração de nervos e sangue no momento da relação. Em virtude disso, para o prazer feminino o tamanho não importa tanto assim. Pênis maiores até podem machucar. E para o sexo feminino carinhos e palavras quentes, amor e consideração são bem mais importantes do que o físico masculino em si. Outro questionamento masculino é em relação a ingestão de bebidas alcoólicas e a prática de sexo. Quanto a isso as explicações são bem claras. Quem bebe demais, pode não ter um bom rendimento na hora da relação. A bebida alcoólica pode inibir a ereção, atrapalhando o desempenho. Uma falha em um momento desses pode gerar um constrangimento e prejudicar as próximas relações. Isso vale para as meninas também. O álcool é um inibidor.

Um comportamento jovem constante e que preocupa é a consumação do ato sexual sem o uso do preservativo. Para muitos há a dúvida de se tendo apenas um ato sexual rápido há ou não há risco de contrair alguma doença. A crença de que em uma vez não acontece nada é uma enorme mentira. Se há relacionamento sexual, sendo uma, duas ou mais relações há a forte possibilidade de transmissão de doenças sexuais, sendo a mais devastadora delas a Aids. Dentro desse contexto também há o questionamento em relação ao sexo oral. Entre os mais jovens há a crença de que praticando sexo oral não há risco de contrair doenças. Os riscos são os mesmos, indiferente da forma como o sexo é praticado. Tanto no sexual vaginal, como no oral ou no anal as possibilidades de se contrair as DST´s (doenças sexualmente transmissíveis) são os mesmos. Portanto é fundamental usar preservativo em qualquer relação sexual, sendo de qual forma for.

Outra dúvida masculina é em relação à ejaculação precoce. Muitos meninos querem saber se há tratamento para este problema. Às vezes, ao iniciar a vida sexual, o menino, na ansiedade de satisfazer a menina e de fazer tudo certo, acaba falhando. O que o traumatiza e faz sentir que há um problema. No início da atividade sexual isso é uma questão emocional e tem tratamento sim. A masturbação pode ajudar no controle das emoções e desejos para saber os gostos e limites. Para a maioria isso resolve. Ou ainda uma ajuda psicológica ou terapêutica auxilia na resolução do problema, se ele persistir.

A masturbação também gera dúvidas na garotada. Hoje não tanto, mas mais antigamente esse assunto era tabu. Extremamente censurado por famílias conservadoras. Hoje se sabe que é natural e indicado para o auto-conhecimento. Embora os mais velhos ainda relutem em admitir, os mais jovens já praticam e notam que não faz mal fisicamente, mas ainda têm essa insegurança. Masturbação não faz mal. Ela tem que ser uma prática saudável e não um substituto de atividades e compromissos diários. Isto é, quando o jovem deixa de realizar outras tarefas para ficar se masturbando aí esse ato deixa de ser normal e deve ser tratado.

Por fim, uma dúvida feminina bastante comum é em relação à prática sexual durante o período menstrual. Pode ser realizado o ato sexual normalmente durante este período desde que o casal esteja de acordo. Lembrando que as chances de engravidar existem e que a prevenção deve ser a mesma dos demais dias do mês.