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A PEDAGOGA E A MENINA QUE NÃO SABIA LER

Categoria: Outros
A PEDAGOGA E A MENINA QUE NÃO SABIA LER

A PEDAGOGA E A MENINA QUE NÃO SABIA LER - Lição de Vida em Homenagem ao Dia do(a) Pedagogo(a)

D. Alice foi escolhida pela Educação Estadual para cuidar de uma escola num interior muito carente.

Era uma escola muito humilde, só tinha uma classe com 20 alunos. Esses estudantes eram trazidos por um ônibus que transportava as crianças das fazendas mais afastadas daquela cidade. D. Alice era recém-formada em pedagogia.

O pedagogo responsável pela seleção escolheu D. Alice por achar ela muito responsável em tudo o que fazia. Essa escolinha do interior foi várias vezes abandonada por pedagogos anteriores, que desistiram por irresponsabilidade da prefeitura municipal, por falta de investimentos educacionais.

Nos primeiros dias de aula, tudo ocorreu bem. Mas, com um certo tempo, D. Alice percebeu que, todo dia, no final da aula, uma garotinha saía da classe com lágrimas nos olhos, dizendo:

— Que pena que a aula acabou. Eu tenho que encarar a minha família de novo!
Certo dia, a aula terminou e a menina ficou na classe chorando. D. Alice não resistiu e foi conversar com a aluna.
— Não, tia! Eu não vou mais pra casa!
— O que está acontecendo, Ana Bela?
— Bem, tia... Eu não sei ler. Todo mundo lá em casa me chama de burra!
A pedagoga entendeu a situação da menina. A partir daquele dia, D. Alice passou a dar um reforço especial para Ana Bela na hora do recreio. Isso se repetiu até Ana passar nas provas e conseguir ler.
D. Alice trabalhou 5 anos naquela escola, conseguiu verbas para construir mais duas classes e se tornou diretora. Até que, um dia, foi transferida para a capital, onde morava.
20 anos se passaram e D. Alice se aposentou. Ela tinha uma filha que se casou recentemente e foi morar em uma cidade distante. O marido de D. Alice tinha falecido há alguns anos e, por este motivo, ela estava morando só. Sua filha, percebendo que a mãe ficara triste por morar só, a convidou para morar com ela. Assim, D. Alice foi morar com a filha. A filha acabara de se formar. Seguiu a mesma carreira da mãe.
— Mãe, agora vou atrás de vaga para professora.
— Eu lhe acompanho, minha filha. Não quero ficar aqui sozinha.
As duas saíram. Chegaram numa escola muito bonita e foram até a secretária.
— Não. Aqui não precisa. Não tem vaga.
Nesse momento, chegou uma mulher muito elegante e olhou para D. Alice.
— É a senhora, D. Alice?
— Sim, sou eu.
— Eu soa a Ana Bela, aquela que a senhora ensinou a ler. Lembra?
— Ah! Lembro, sim. Mas tudo mudou muito por aqui. Eu não reconheci o lugar.
— Esse povoado cresceu e virou uma grande cidade. Nossa escola foi reformada e se tornou a maior da cidade. A maioria dos seus antigos alunos são grandes profissionais, inclusive eu, que sou a diretora dessa escola.

Conclusão: O mundo dá muitas voltas.
Alice é o nome da minha melhor professora. Ensinava muito bem os alunos. Eu aprendi muito com ela. Em homenagem a ela, eu dei esse nome à protagonista dessa história.

Parabéns a todos os profissionais da área da pedagogia, pela paciência e dedicação em passar a melhor educação para os nossos estudantes, para que os mesmos possam adquirir o melhor futuro possível!


Cicero Jodecir Ferreira Matos

Título: A PEDAGOGA E A MENINA QUE NÃO SABIA LER

Autor: Cicero Jodecir Matos (todos os textos)

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Comentários - A PEDAGOGA E A MENINA QUE NÃO SABIA LER

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Título:Como fazer disfarces de Carnaval

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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