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Evangelho Segundo Jesus Cristo - José Saramago

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Evangelho Segundo Jesus Cristo - José Saramago

O pano de fundo em que se desenrola história do Evangelho Segundo Jesus Cristo começa na descrição da crucificação de Jesus Cristo, segundo a gravura de Albrecht Dürer, um artista excecional da conhecida Flandres. O facto de José Saramago começar esta obra com a morte de Jesus e não com o seu nascimento, evidencia, como é claro, o primeiro traço de ousadia do autor. Encarado por muitos como o lado negativo da história, mas segundo as meias verdades, a história é esta, e cada um conta como quer. Ele está avisar o leitor, de certa forma, que o seu livro vai marcar pela diferença e deve ser visto desse prisma. Contudo, acredito que José Saramago não ficou muito bem visto pela patuleia, ou seja, o povo, a plebe, o rebanho, o que quiserem chamar.

«Dürer usou toda uma simbologia para estruturar a gravura: do lado direito, os símbolos do bem: o sol, figura masculina, fonte de luz, que irradia luminosidade e calor, o Bom Ladrão, símbolo do arrependimento e de gozo celestial aguardado após a morte; do lado esquerdo, os símbolos do mal: a lua, figura feminina, fonte de escuridão, sinónimo de trevas, perversidade e apego às coisas terrenas e o Mau Ladrão, símbolo dos maus, dos que transgridem até mesmo na hora da morte, indo engrossar as hostes do diabo na outra visa».

É no segundo capítulo que José Saramago apresenta-nos José e Maria, um recente casal judeu da Galileia. Neste momento, o autor pretende demonstrar que esta madrugada é diferente, porque Jesus vai ser concebido. «José acordou em sobressalto, como se alguém, bruscamente, o tivesse sacudido pelo ombro», «Era costume, ao primeiro sinal destas alvoradas, responderem-se uns aos outros os galos da vizinhança, mas hoje ficaram calados, como se para eles a noite ainda não tivesse terminado ou mal tivesse começado.» e «José nunca vira um céu como este». Para mim, Saramago está a ironizar, e tem motivos para tal, pois são tantas as histórias maravilhosas que se contam de Jesus Cristo, que é impossível não imaginar a sua conceção como uma coisa igualmente fantástica. Esta descrição também não deve ter sido fácil de engolir.

Daniela Vicente

Título: Evangelho Segundo Jesus Cristo - José Saramago

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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