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Artistas sobre rodinhas

Categoria: Desporto
Comentários: 1
Artistas sobre rodinhas

A patinagem artística é um desporto apreciado num crescente número de países, mesmo que não possuam ringues de gelo. Nestes casos, utilizam-se patins de quatro rodas, como no hóquei.

A primeira patente de patins de rodas paralelas data de 1760 e foi atribuída a John Joseph Merlin, belga. Acontece que o invento não teve grande adesão, já que eram bastantes instáveis e “despistavam-se” nas curvas. Somente em 1863 estes “sapatos com rodinhas” se difundiram, depois de o norte-americano James Plimpton os ter aprimorado. Surgiram, então, o hóquei, as corridas de velocidade e a patinagem artística.

A patinagem engloba quatro modalidades: figuras, dança, patinagem livre e patinagem de precisão. Na primeira, o patinador tem de andar sobre figuras desenhadas no chão, que podem constar de círculos, loops (pequenos círculos com um loop em forma de lágrima no cimo), serpentinas (conjuntos de três círculos, em que o patinador anda aos “s”) e parágrafos (o atleta patina sobre dois círculos completos). Existe um júri que avalia de 0 a 10 a postura, o equilíbrio, a qualidade dos empurrões e a precisão com que segue as marcações. Esta pontuação também é válida para as outras variantes.

No que se refere à dança, o patinador pode praticá-la individualmente ou em pares, e divide-se em três segmentos: danças obrigatórias (passos pré-definidos), dança original (dois ritmos entre uma panóplia seleccionada pela Federação Internacional de Patinagem (FIRS) todos os anos) e dança livre.

A patinagem artística livre é uma demonstração de piruetas e saltos, escolhidos pelo(s) patinador(es), que também escolhe(m) o ritmo que o(s) acompanha(m), em conformidade com o que ocorre com a patinagem artística no gelo. Talvez seja a vertente mais popular. Ajuíza-se o programa de saltos, mas igualmente a expressividade dos movimentos e a fluidez do acto de patinar.

A patinagem de precisão constitui uma nova variante da patinagem. É praticada por uma equipa composta por 12 a 24 artistas que patinam a alta velocidade, executando figuras. Tanto nas linhas, como nos círculos, quadrados, cruzes, e restantes súmulas, os movimentos de todos os elementos devem estar perfeitamente sincronizados.

O campeonato mundial é organizado pela FIRS, sendo que o Europeu e a Taça da Europa são monitorizados pela Confederação Europeia de Patinagem (CERS).

Para patinar, é suficiente dispor de um espaço lato, cujo piso seja regular e plano, e o menos escorregadio possível, por causa das quedas. Não obstante, e porque estas se afiguram como inevitáveis, o piso não deve ser abrasivo, senão é o “três em um”: patinar, cair e abrasar!



Maria Bijóias

Título: Artistas sobre rodinhas

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Yuri SilvaYuri

    02-07-2014 às 00:52:26

    É uma grande emoção assistir às patinações de gelo. Que lindo! Esses artistas de rodinhas são fantásticos! Adoraria ver de pertinho suas apresentações tão perfeitas!

    ¬ Responder

Comentários - Artistas sobre rodinhas

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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